Apresentação NIU Portugal

A NIU chegou a Portugal para oferecer uma gama de produtos com muitos argumentos de mercado para ser um anunciado sucesso comercial.

Mais do que concessionário exclusivo e dedicado, o conceito flagship store consubstancia um compromisso de garantia e absoluta credibilidade perante o cliente, marcando a diferença desde o momento inicial. É, além de importante pilar nas estratégias de marketing, de verdadeira bandeira da marca, uma ferramenta de inovação, capaz de comunicar valores de segurança e solidez.

No caso da NIU, o novo espaço criado de raiz em Alcântara (R. Professor Machado Macedo, 1/Loja C) é a primeira pedra de um projeto ambicioso. Importante investimento da NP-MOB (www.np-mob.pt), novo importador e distribuidor da NIU em Portugal, seguindo a filosofia de marca chinesa que, mais do que fabricante de scooters eléctricas, assume-se como produtor de soluções tecnológicas no que à mobilidade urbana diz respeito e com portfólio que vai além dos modelos de duas rodas.

Família, para já, com três gamas, designadas pelas letras M, N e U, que partilham design simplificado, de linhas urbanas e jovens, e trunfos de vanguardismo técnico.

Parcerias de peso

A colaboração com marcas como a Bosch (que fornece os motores) ou a Panasonic (produz as baterias de iões de lítio que podem ser removidas em 10 segundos e carregadas em qualquer tomada) é a primeira das garantias para máquinas que incorporam a mais moderna tecnologia mantendo, porém, a essência original de uma scooter, das dimensões compactas, ao peso reduzido ou à facilidade de condução.

As outras vantagens passam pelo sistema EBS que recicla energia em momentos de travagem, podendo ampliar a autonomia em cerca de 7%, ou o sistema de gestão SGB que monitoriza, em tempo real, a tensão, corrente e temperatura das baterias. E há ainda a nuvem da NIU, com conexão constante (24 horas/7 dias por semana) que permite o rastreamento do veículo por parte do proprietário, através do GPS integrado, com alerta imediato em caso de movimentação ou furto, além do acesso imediato aos serviços da marca em caso de qualquer contratempo. Ligação através de aplicação disponível para iOS e Android, que ajuda a tirar o melhor partido da scooter e monitorizar o funcionamento das baterias, acedendo ainda às estatísticas e histórico das deslocações. Serviços de conectividade fornecidos em parceria com a Vodafone que incluem actualização de software pela tecnologia OTA (Over The Air) permitindo ainda o controlo de uma frota através da App Fleet Manager. Que, entre outras possibilidades, ajuda na máxima rentabilização de meios ao longo de um dia de trabalho, através da localização de cada veículo, do histórico dos trajectos percorridos ou o estado da bateria bem como outros parâmetros relevantes.

Juntem-se ainda alguns pontos de destaque no rol de características técnicas em modelos equipados com motores Bosch de 1200, 1400, 1500, 1800, 3000 ou 3500 watts de potência, instalados na roda traseira para economizar energia e permitir acelerações mais rápidas. Como os travões de disco em ambas as rodas, acompanhados do sistema combinado de travagem em alguns dos modelos, a iluminação integral em LED, dos faróis aos piscas e luz de presença/travão, ou os painéis de instrumentos em LCD. Funcionalidades tecnológicas bem ao gosto de uma nova franja de utilizadores, transversal a todas as faixas etárias, desde os 14 anos (com máquinas limitadas a 45 km/h que podem ser conduzidas como ciclomotores) até aos ‘seniores’. Essencialmente “urban commuters” por excelência, desafiando o trânsito a caminho da escola ou do emprego, com enorme economia, cuidado ambiental e muito estilo.

Afinal não é à toa que as scooters eléctricas são apontadas o futuro da mobilidade urbana, perante o crescente congestionamento rodoviário nas grandes cidades, com velocidade média dos automóveis a baixar drasticamente e os transportes públicos cada vez mais lotados. Mobilidade individual de ‘alta voltagem’ com garantia de rapidez dentro das cidades. Agora incluindo as portuguesas!

Ligação à corrente

Chegada a Portugal via Lisboa, que permitiu um primeiro contacto, rápido e curto, mas que deu para perceber o potencial das propostas da NIU. Começando pela pequena UPro, nota para a enorme facilidade de utilização para todos os públicos, graças ao peso a rondar os 50 kg e velocidade limitada a 40km/h. Design ligeiro e simpático reforçam estilo urbano de máquina apta a pequenas deslocações (30 a 40 km de autonomia) e que tem fortíssimo argumento no preço, abaixo dos 2000 euros.

Fasquia económica que abrange também a M+Lite, com jantes de 10 polegadas e homologada como ciclomotor, para maior abrangência de utilizadores. De grande leveza, apresenta dois modos de motor, sendo o mais rápido limitado a 45 km/h, enquanto o Eco permite autonomia na ordem dos 70/75 km, com velocidades bem encaixadas por ciclística algo gingona, divertida e segura, é certo, mas ainda algo próxima de uma bicicleta.

Bem diferente é a N-GT Sport, equivalente a uma 125 cc de motor de combustão, com elevada capacidade de aceleração, sobretudo no mais despachado dos três modos (Sport) de resposta muito agradável aos movimentos do acelerador e capaz de chegar rapidamente aos 75 km/h. No modo Dynamic, limitado a 45 km/h, sobressai a capacidade ciclística de uma verdadeira moto, enquanto no E-Save é notório o aumento de autonomia, ainda que à custa das performances. Função extremamente útil quando o que queremos mesmo é chegar ao destino, tirando todo o partido de duas baterias interligadas que vão gastando em simultâneo.

Note-se ainda a existência de cruise-control, surpreendente num modelo desta categoria, e que, embora possa parecer pouco relevante ou mesmo desadequado, ajudará a controlar da melhor forma a autonomia disponível. Com espaço suficiente para as pernas, que ficam algo elevadas e com joelhos mais dobrados devido à bateria que é montada por baixo poisa-pés, oferece suspensão regulável, com razoável capacidade de amortecimento alinhada pelas convencionais 125 cc. Sensação de bem-estar que é apoiada pelo assento, suficientemente confortável para as deslocações urbanas, debaixo do qual surge a 2.ª bateria que, tal como a dianteira, pode ser retirada de forma extremamente simples. Basta rodar a chave na ignição para deixar este espaço à vista e soltar o cabo de carga, puxando o conector rápido e retirando a bateria.

Acreditem que demora mais tempo a ler a explicação do que a fazer toda a operação o que espelha a simplicidade que envolve os modelos da NIU.

Texto Paulo Ribeiro • Fotos António Silva/Zoom Motosport

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