Contacto MV Agusta Brutale 1000 Serie Oro

 A MV Agusta Brutale está quase a fazer 20 anos desde que foi apresentada. Muitas versões depois, a mítica marca italiana reinventa o modelo com a introdução da Brutale 1000, com a exclusiva Serie Oro a ser a primeira a entrar em produção. Antes de isso acontecer, o nosso colega Alan Cathcart foi andar no protótipo de pré-produção, em Itália.  

TEXTO ALAN CATHCART • FOTOS KEL EDGE

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Reinventada 

No EICMA de Milão, em Novembro de 2018, a deslumbrante MV Agusta Brutale 1000 Seire Oro foi eleita a ‘Moto mais bela do Salão’ por mais de 16 000 votantes, contra outras concorrentes tão desejáveis quanto a Ducati Panigale V4R, a BMW S 1000 RR e a Aprilia RSV4 1100 Factory.

A produção da nova Brutale começou do final do Agosto, depois de os trabalhadores da MV Agusta terem regressado das férias de Verão, mas com o investidor russo Timur Sardarov a injectar mais de 60 milhões de euros para conseguir uma percentagem maioritária na holding que detém a MV Agusta ao proprietário anterior, Giovani Castiglioni (que continua a ser o presidente da empresa, sendo Sardarov Chairman e CEO, enquanto que o antigo guru técnico da Ducati, Massimo Bordi regressa à MV como consultor), a empresa italiana volta a ter vento nas velas.

Tem uma grande quantidade de novos modelos para produzir nos próximos 12 meses, sendo a radicalmente renovada Brutale 1000 o primeiro, seguido da F4 Claudio e da Superveloce 800, todos mostrados no EICMA de 2018; há outros projectos na calha, incluíndo uma tricilíndrica turbo e o ressurgimento da Cagiva como divisão eléctrica da MV Agusta. A possibilidade de visitar a fábrica da MV nas margens do lago Varese para ser o primeiro estranho a experimentar o protótipo da próxima geração de Brutale 1000 levantou a cortina sobre o que a MV Agusta tem reservado sob a direcção de Sardarov. E parece que a espera vale bem a pena… Mas tem um custo. As primeiras 300 unidades da Brutale 1000 serão a Serie Oro limitada, que custará 43 990 € em Portugal, incluindo IVA, e que começaram a ser entregues em Setembro como modelo de 2020.

Assim que estas estiverem construídas, começará então a produção da versão normal RR, mas não esperem troco do cheque de 30 000 € por uma destas, diz o director técnico da MV Brian Gillen, que chefia a equipa de 21 engenheiros em Varese responsáveis pelo desenvolvimento de todos os novos modelos da empresa, a par da mão-de-obra comparável no CRC em São Marino, liderado pelo director de design Adrian Morton, onde a moto foi concebida e estilizada. «Ainda estamos a definir a especificação exacta da versão RR de modo a ficar no nível de preço que desejamos», diz Gillen. «Mas terá as mesmas prestações excepcionais da Serie Oro, assim como elementos técnicos como a suspensão electrónica Öhlins. Dinamicamente, são quase idênticas. Mas em ambos os casos, não haverá elementos oriundos da anterior 1090 RR Brutale – mesmo os cerca de 20% de componentes comuns, como os cárteres e a caixa de velocidades, foram substancialmente alterados para o novo modelo».

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