Contacto Yamaha R1/R1M

A Yamaha enfrentou as limitações impostas pela norma Euro5 decidida a não sacrificar todo o património conquistado pela sua R1. Declinada como anteriormente em duas versões, o resultado ultrapassa as expetativas. É, seguramente, a melhor de sempre!   

Texto Alberto Pires • Fotos Yamaha

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Motor apurado

Ao nível do motor foram feitas algumas alterações com vista a uma maior suavidade em médias e eficiência nos regimes mais elevados. As condutas de admissão são mais curtas, favorecendo os altos regimes, e os novos balanceiros ajudam a que as válvulas tenham um comportamento mais estável quando se aproximam dos limites de rotação, algo de que as versões de pista também vão beneficiar. Os corpos de injecção foram redesenhados para conduzirem a mistura gasosa de forma mais directa às válvulas de admissão e a nova posição dos injectores produzem uma pulverização mais homogénea, favorecendo a linearidade em baixas e médias. A lubrificação da cambota e das bielas foi revista e as perdas originadas pela bomba de óleo reduzidas. A maior intervenção, e porventura a mais exigente, foi feita no sistema de escape. Os quatro colectores convergem em pares para uma panela com quatro catalisadores, de grandes dimensões, oferecendo assim menor resistência à passagem dos gases. Todo o sistema é feito em titânio, e só por isso é que consegue ser apenas um quilo mais pesado que o anterior.

É um conjunto volumoso mas está bem integrado e dissimulado, não perturbando esteticamente. A potência máxima mantém-se nos 200 cv às 13,500 e o binário sobe ligeiramente, sendo de 113,3 Nm às 11.500 rpm.

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