Após mais um ano recheado de grandes momentos na competição, mas também na sua vida pessoal, António Maio está já na areia da Arábia Saudita onde cumpriu já as verificações à sua Yamaha WR 450 Rally. O campeão nacional de todo-o-terreno mostra-se preparado e com a confiança em altas para esta que será a sua quarta participação no Rali Dakar.
O atual campeão nacional de TT sabe que terá uma missão complicada nesta 45ª edição da maior e mais dura prova de rali raid do mundo. Ainda mais quando a Yamaha abandonou esta competição a nível oficial, e por isso o major Maio será então um dos poucos pilotos a pilotar uma moto da casa de Iwata a nível privado.
Ainda e sempre integrado na equipa Yamaha Franco Sport, e depois de somar um abandono no seu primeiro Rali Dakar, um 27º lugar na segunda participação, e ter melhorado na passada edição com um 21º lugar final, António Maio acredita que algumas novidades poderão ajudar a um bom resultado:
“É sempre com muito nervosismo e ansiedade que encaramos esta prova. É um ano todo a trabalhar para este grande objetivo. É com grande entusiasmo que estou agora aqui, à partida o que para mim já é uma excelente vitória. Quero agradecer à família, aos amigos, a todos os patrocinadores que possibilitaram cumprir este objetivo. Foi um ano atípico, até a nível familiar, o que retirou algum tempo para me preparar mais a nível técnico, com a moto, mas estou bastante motivado. Sinto-me bem fisicamente e acabo por estar com um bom estado de espírito, focado no objetivo de melhorar o resultado das últimas edições. Temos melhores condições, incluindo logísticas, uma moto diferente. Existiram algumas alterações que penso que podem ajudar num bom resultado”.
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O objetivo é claramente chegar ao final de um Rali Dakar que, de acordo com as previsões da organização, será mais duro e mais longo, com novos desafios que prometem levar pilotos e máquinas ao extremo das suas capacidades.
António Maio encara esta edição na Arábia Saudita com confiança, afirmando que “A quarta participação já permite perceber mais o que é uma prova destas, com esta exigência e acabamos por perceber que, mantendo um ritmo constante o resultado aparece depois, naturalmente. Pilotos como eu, com poucos recursos, ficamos sempre à espera de um percalço dos outros para nos chegarmos à frente. O meu objetivo é fazer o melhor possível e, como é óbvio, tentar chamar a atenção para que um dia possa representar uma marca ou uma equipa oficial”.
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