É impossível Bastianini correr com uma Ducati GP22 em 2022

Após a corrida de domingo em Misano Enea Bastianini falou à imprensa sobre a corrida, o fim de semana e a temporada de 2022.

Após a brilhante corrida em Misano onde terminou em 3.º lugar depois de passar o atual campeão do mundo Fabio Quartararo na última volta, Enea Bastianini falou à imprensa sobre a corrida, o fim de semana em Misano e a temporada de 2022.

«Foi um fim de semana muito difícil para mim, ontem destruí três motos em oito voltas, hoje não estava confiante para chegar ao pódio, mas depois de algumas voltas durante a corrida vi o meu ritmo e estive muito perto do primeiro grupo com Marc e Pecco.»

«Nas últimas dez voltas forcei muito para recuperar, estava em quarto, e vi o Fábio bem perto de mim na última volta, e passei-o na curva Carro», explicou Bastianini na conferência de imprensa no final da corrida, sentado ao lado de Marc Marquez e Pol Espargaró.

«Quero agradecer à minha equipa porque fizeram um trabalho muito bom ontem e também hoje e parabéns ao Fábio porque foi incrível durante toda a temporada.»

Os acidentes de Bagnaia e do companheiro Jack Miller, os únicos pilotos com pneus duros na roda dianteira nesta corrida, fizeram com que Bastianini fosse o melhor piloto Ducati; ofereceu assim valiosos pontos ao fabricante italiano na batalha com a Yamaha pelo título de construtores. A Ducati neste momento lidera, com 12 pontos de vantagem sobre o construtor japonês.

Mas olhando para a próxima temporada, Bastianini gostaria de ter a mais recente máquina, a Desmosedici GP22, mas ele próprio explica que isso não deverá acontecer.

«No próximo ano acho que terei a moto de 2021, mas com todo o melhor material possível; falei também este fim-de-semana com toda a gente na Ducati, mas acho que a moto de 2022 é impossível de receber no próximo ano. Mas vamos tentar verificar novamente com o Gigi Dall’igna e com o Davide Tardozzi  e vou com o ‘Carletto’ [Carlo Pernat], o meu empresário, falar sobre isso!»

O problema é que a Ducati no próximo ano tem que fornecer quatro equipas (a de fábrica, Gresini, Pramac e VR46), e um total de oito pilotos, e a marca italiana não consegue garantir motos novas para todos.

Bastianini ocupa o 13.º lugar no campeonato e pode conquistar o título de Rookie do Ano; tem agora mais cinco pontos que Jorge Martin, que era o anterior comandante desta classificação.