Com o anunciado fim da comercialização em muitos mercados mundiais da já lendária SV, a naked equipada com o motor V-twin da casa de Hamamatsu, os fãs do modelo ficaram de certa forma órfãos. Porém, no dia de abertura do Salão de Milão EICMA, a Suzuki apresentou a segunda vida deste modelo, que evolui para uma sport tourer e passa a denominar-se de SV-7GX.
Debaixo das carenagens, a SV-7GX vai buscar a sua energia ao motor V-twin que há várias décadas tem apaixonado motociclistas pela sua versatilidade. Com os cilindros a manterem a abertura em V a 90 graus, do motor de 645 cc a Suzuki consegue extrair uma potência de 73,4 cv às 8.500 rpm e um binário de 64 Nm às 6.800 rpm.
Para poder ser usado numa altura em que estão em vigor as homologações Euro5+ a Suzuki atualizou-o com a introdução de acelerador eletrónico, acompanhado por redefinição dos parâmetros da injeção e novidades no sistema de escape. A assistência a baixas rotações garante que o motor não se ‘cala’, uma característica bastante bem-vinda por motociclistas menos experientes ou quando é preciso arrancar com a moto carregada em inclinação.
O uso do acelerador eletrónico desbloqueia os modos de condução (3), mais ou menos agressivos, bem como o controlo de tração ajustável. O quickshift bidirecional faz parte do equipamento de série, tal como a embraiagem assistida e deslizante.
Com vontade de discutir a primazia no segmento sport touring de média cilindrada com modelos de fabricantes rivais bastante equipados, a Suzuki SV-7GX conta com um design que replica a imagem que conhecemos da sua irmã maior de 1000 cc e quatro cilindros em linha. Uma silhueta aerodinâmica e esguia, com linhas bem vincadas.
O quadro em treliça é derivado do que conhecemos da antiga SV650, concebido para combinar leveza (o peso a cheio é de 211 kg) com rigidez torsional para uma condução dinâmica divertida, sendo que o conforto do condutor foi uma prioridade por parte da Suzuki, que instala nesta novidade um para-brisas ajustável em altura em três posições pre-definidas, um novo depósito de combustível redesenhado de forma a facilitar a colocação das pernas, um assento posicionado a 795 mm de altura que combina com o guiador que está 24 mm mais perto do condutor e 17 mm mais alto do que na SV, para criar uma postura de condução mais descontraída.
Os poisa-pés estão também 10 mm mais baixos em comparação com a SV naked.
A missão de digerir os impactos e manter o conjunto estável fica a cargo de uma forquilha com bainhas de 41 mm e amortecedor ajustável em pré-carga, enquanto o sistema de travagem conta com discos dianteiros de 290 mm, sendo que o sistema de ABS é do tipo de dois canais.
Do ponto de vista da eletrónica podemos ainda referir o uso de um novo painel de instrumentos TFT a cores, que através da conexão com o smartphone permite ao condutor da SV-7GX usufruir de navegação, controlo de chamadas e música, ou ainda atualizações das condições climatéricas.
A Suzuki SV-7GX estará disponível nas opções de cor Pearl Brilliant White / Metallic Triton Blue (BQJ), Pearl Matte Greige (Q2A) ou ainda em Glass Sparkle Black (YVB). As malas são opcionais.
Aguardamos por parte do importador da Suzuki em Portugal, a Moteo, a confirmação de disponibilidade e preço desta novidade no nosso País.
Galeria de fotos Suzuki SV-7GX
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