Energica a preparar o futuro

Apesar de Itália estar ainda em 'lockdown', Energica prepara-se para retomar a actividade, assim que for possível.

Itália tem sido um dos países mais afectados pela pandemia do Covid-19, e por isso um dos primeiros a entrar em quarentena. Apesar de ainda em pausa forçada, há que preparar o regresso à actividade, e a Energica é uma das empresas que trabalha a fundo nesse sentido.

«Passámos, e ainda estamos a passar, por um desafio global inimaginável», diz Livia Cevolini, CEO da Energica Motor Company SpA. «Neste tempos difíceis é também necessário não parar o nosso coração, a industria made in Italia que nos tornou únicos no mundo. Concordo com o que disse a Confindustria [a confederação da indústria italiana], é importante definir um mapa para uma reabertura em segurança».

«Por esta razão a Energica já começou a organizar a recuperação da produção, enquanto confirma e reforça as medidas de protecção já aplicadas antes do fecho».

Cumprir as regras

Cumprindo regras de segurança, Cevolini explica como a empresa está preparada para retomar a actividade: «A nossa produção pode recomeçar com um máximo de 30 pessoas numa área de 30 000 m2, organizadas em dois ou mais turnos, para aumentar a distância entre as pessoas. Tal como antes do confinamento, cada empregado estará equipado com máscara e luvas. Será feita a desinfecção de material que entra e sai».

«De acordo com o timing das autoridades, estamos prontos e na grelha de partida. O nosso objectivo é ser capaz de satisfazer as encomendas dos nossos clientes e seguir o nosso caminho de crescimento o mais depressa possível. Havendo muitos mercados abertos e a cumprir as regulamentações locais, seremos capazes de entregar muitas das motos encomendadas e assim recomeçar, incluindo com tele-trabalho para o pessoal administrativo».

Porém a Energica depende também de fornecedores exteriores: «A reabertura dos fornecedores será chave; a cadeia de fornecimento é um elemento crucial para a retomada de toda a cadeia de produção, feita de centenas de empresas fornecedoras. No nosso caso, mais de 80% dos fornecedores são italianos».