O construtor de Milwaukee procura através da LiveWire integrar a “electrificação” como parte de um caminho que honra a herança e carisma de um dos símbolos maiores da cultura norte-americana. Esta decisão representa um grande desafio, um dos maiores desde há muitos anos, em particular para um logótipo de culto em que os seus produtos confundem-se de forma muito enraizada (e um pouco por todo o mundo) com estilos de vida, e representa uma afirmação pessoal e social dos seus entusiastas.
A LiveWire é o primeiro modelo de um portfólio de produtos elétricos que o fabricante dos Estados Unidos quer lançar de modo a tornar-se numa marca líder na eletrificação de motos. Este lançamento da LiveWire faz parte do plano estratégico “More Roads to Harley-Davidson”, que nos próximos anos pretende mobilizar uma nova geração de motociclistas em torno da marca, através do lançamento de vários novos produtos, não só elétricos, mas em segmentos onde tradicionalmente a H-D não está presente.
A LiveWire será então a pioneira e responsável por essa ambição da H-D no segmento das elétricas, e de modo a honrar o peso de uma história centenária e a herança do emblema que leva, esta duas rodas elétrica procura oferecer uma experiência “tipicamente H-D”, conjugada com as mais recentes tecnologias, sem descurar a promessa de prestações exuberantes. E graças ao seu motor elétrico, designado por H-D Revelation, o novo modelo saído do fabricante de Milwaukee consegue uma potência de 105 cv e um binário instantâneo de 116 Nm, cifras capazes de empurrar a LiveWire dos 0-100 km/h em apenas 3 segundos, e gastar apenas mais 1,9 segundos para atingir os 130 Km/h.
O novo modelo elétrico da Harley-Davidson tem uma autonomia de 235 quilómetros em ambiente urbano, e de 152 km numa utilização combinada. Com a tecnologia DC Fast Charge (DCFC) será possível carregar a bateria de 0 a 80% em apenas 40 minutos, e dos 0 aos 100% em 60 minutos.
Chega já em 2019 a alguns mercados nos Estados Unidos, Canadá e Europa através de um conjunto selecionado de concessionários, prevendo-se que a sua disponibilidade global venha a ocorrer em 2020.
