Malas Shad Terra em análise

As malas Shad Terra são um conjunto da marca espanhola e por isso mesmo fizemos uma análise às suas virtudes, num teste marcado pela chuva.

As malas Shad Terra foram objeto de análise na edição da revista Motojornal nº 1499 em janeiro de 2021, num teste assinado por Vitor Martins.

Partir de viagem durante uns dias implica levar alguma carga, e nada melhor do que equipar a moto com malas do que improvisar com mochila às costas ou sacos amarrados à moto com elásticos ou cintas. Recentemente usámos um conjunto de malas Shad Terra, montadas numa Benelli TRK 502 X, e deixaram boa impressão.

A Shad é uma marca espanhola, que a empresa NAD, fundada em Barcelona em 1973, criou no início dos anos 1990.  A NAD fabrica malas que são equipamento de origem para várias marcas de motos, como BMW, Yamaha, Polaris, Indian, KTM, Triumph, Honda ou Piaggio; mas decidiu criar a sua própria marca.

Estas Shad Terra são fabricadas em alumínio, a partir de chapas de 1,2 mm de espessura, e destinam-se essencialmente ao mercado de aventura, tendo sido pensadas para o popular segmento trail. Por isso foram exaustivamente testadas, para garantir que suportam aos maus-tratos infligidos mesmo nos piores troços fora de estrada.

Ao contrário das típicas malas de alumínio, estas não são exatamente rectangulares, primando pelos acabamentos mais arredondados, que para além do efeito estético, ajudam também à robustez e à aerodinâmica. O conjunto é composto por duas malas laterais e uma top case. Cada uma das unidades está disponível em duas dimensões diferentes, 48 litros e 36 litros. A top case existe na versão de 47 litros e 37 litros. Nas maiores cabem dois capacetes, um integral e um jet.

As malas laterais abrem lateralmente, numa operação fácil que pode ser levada a cabo apenas com uma mão. O sistema de fecho, denominado Terra Lock System foi estreado nestes modelos, e permite também muito facilmente retirar as malas dos seus suportes 4P System. A top case é montada numa grelha proposta em duas versões, alumínio ou plástico.

As tampas têm duplo vedante, para garantir que a água não entra, mesmo sob a maior das tormentas. E na verdade apanhámos uma das maiores molhas dos últimos tempos na A1, sempre debaixo de um dilúvio de Santarém a Lisboa, no final da viagem não havia vestígio de água no interior das malas.

Inovador e muito útil é a pega integrada, que permite mais facilmente transportar as malas quando as retiramos da moto.

Para quem não pretende andar de mala às costas, a Shad propõe como acessório uma bolsa interna (55 €); assim é possível levar confortavelmente a roupa – ou o que seja – sem ter que levar as malas connosco.

Outro componente bastante útil é um pequeno tabuleiro interno, que impede que, caso não usemos a tal bolsa, os objectos dentro da mala caiam quando a abrimos.

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