Medidas para a reduzir a sinistralidade

A ACAP reuniu ontem ao final do dia para fazer um ponto de situação das mediadas as tomar depois do encontro com o Secretário de Estado da Protecção Civil.

Decorreu ontem na sede da ACAP uma reunião do sector de motociclos. Esta teve uma ordem de trabalho onde se incluiu um balanço do que se passou durante a reunião na Assembleia da República com o Secretário de Estado da Protecção Civil, José Artur Tavares Neves. Hélder Pedro, Secretário Geral da ACAP, resumiu a reunião de 20 de Fevereiro como muito positiva. Tal como já noticiámos antes, esta serviu para esclarecer muitas das dúvidas que os membro do Governo têm sobre o sector das duas rodas. O desconhecimento era algum e houve grande abertura para receber o máximo de informação possível. Algo não mudou com a reunião. A vontade de actuar de forma a conter os números da sinistralidade é uma realidade. Ainda assim foi entendido que as soluções passam por medidas diferentes das proferidas das pelo Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

Campanhas de prevenção da sinistralidade

Uma das medidas que o Governo quer implementar passa pela criação de campanhas de sensibilização para os utilizadores de motos. Neste campo foi pedido pelo Secretário de Estado, que a ACAP ajudasse na orientação das mesmas. Da reunião da ACAP de ontem foi decido sugerir que esta campanha vise, numa primeira fase, todo o ambiente rodoviário. Deve alertar os condutores em geral da menor visibilidade dos veículos de duas rodas. Devido a esta e à sua maior “fragilidade” tem de haver uma atenção extras para os identificar. Numa segunda fase a campanha deve visar os motociclistas. Aqui é sugerido que seja focada nos cuidados com o equipamento, na atitude cívica e no cumprimento das regras de código. Entre estas destacam-se o respeito dos limites de velocidade e consumo de álcool.

Uma vez mais confirma-se, como já havíamos noticiado antes, que o “tom” utilizado pelo Governo nas matérias que visam alterações às regras da utilização das motos é mais “pacífica” do que aquelas que tornada pública por Eduardo Cabrita. Há uma abertura para auscultação do sector de forma a criar soluções positivas. O objectivo comum é o aumento da segurança entre os utilizadores de motos.