Comparativo Café Racer: 7 modelos em análise

Neste comparativo Café Racer mostramos o que continua a ser uma forte aposta dos principais construtores, cada um com as suas interpretações particulares.

Comparativo Cafe Racer

Texto: Domingos Janeiro

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CAFÉ COM “CHEIRINHO”

Quando surgiu a possibilidade de testarmos a Scrambler Ducati Café Racer, nem hesitamos! Estavam reunidas as condições para colocarmos frente-a-frente todas as propostas do segmento, resultando num comparativo café racer com sete modelos em análise!

Embora já não tenha o fulgor de outros tempos, o segmento das Café Racer continua a ser uma forte aposta por parte dos principais construtores, com todos eles a terem disponíveis as suas próprias interpretações destes particulares modelos.

O que começou por ser um movimento nos anos ‘60, em Inglaterra, acabou por perder fôlego nas décadas seguintes, para voltar a estar na moda nos últimos anos, onde as transformações e personalizações ganharam força e espaço.

As marcas, não quiseram ficar de fora e criaram as suas próprias interpretações do estilo, com listas de acessórios quase inesgotáveis, permitindo aos proprietários criarem a sua própria moto de forma mais acessível, prática e simples.

Ao todo, no nosso mercado, temos disponíveis nove modelos café racer entre os 650 cc e os 900 cc, sendo que neste frente-a-frente apenas conseguimos reunir sete, uma vez que a Moto Guzzi V7 III Racer e a Kawasaki Z900 RS Café não estavam disponíveis.

Aliás, tivemos à disposição uma Moto Guzzi V7 III Milano e uma Kawasaki Z900 RS, as quais optámos por não colocar neste trabalho por se afastarem muito dos restantes modelos que aqui vos apresentamos agora.

Por outro lado, incluímos a Yamaha XSR 700 no comparativo café racer, que embora não tenha avanços, todo o carácter, design e conceito apontam para este segmento.

O mesmo se passa com a Honda CB 650R, que não fosse o enquadramento dado pela própria marca a e este modelo, optaríamos por deixá-la de fora. Mas tinha que estar aqui, pois quem está a ponderar comprar uma moto deste segmento, considera, sem hesitar, esta proposta da Honda.

A maioria dos modelos aqui presentes apresentam blocos de dois cilindros, sejam eles paralelos (Royal Enfield, Triumph e Yamaha), em L (Scrambler Ducati) ou em V (Suzuki), mas contamos também com uma “mono” (Husqvarna Vitpilen 701) e uma quatro cilindros, a Honda CB650R.

No que toca a cilindradas, o nosso alvo foram os modelos de média cilindrada, entre os 650 cc e 900 cc, deixando de fora muitas outras opcções de cilindradas mais elevadas.
O que caracteriza este estilo são as linhas “retro” aliadas a traços desportivos, com os avanços em evidência (excepção feita para a Yamaha, que cumpre todos os requisitos do segmento menos na postura de condução).

Neste comparativo café racer, além da abrangência da cilindrada, também o intervalo de preço é bastante abrangente, já que temos propostas desde os 6550€ até aos 11 795€!

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