Miguel Oliveira está, mais uma vez, ausente da competição por causa de uma lesão. Esta temporada 2023 de MotoGP tem sido particularmente penalizadora para o piloto português da CryptoData RNF Aprilia, que atualmente se encontra a recuperar de uma fratura no úmero do braço esquerdo na sequência da queda conjunta em que se viu envolvido durante o Grande Prémio de Espanha em Jerez.
Sem hipótese de competir dado a natureza da lesão, Miguel Oliveira tem estado focado integralmente na sua recuperação, sendo que, o que todos desejam saber, começando pelo próprio piloto, é quando poderá voltar a competir em MotoGP?
O diretor da equipa CryptoData RNF Aprilia, o malaio Razlan Razali, falou sobre o possível regresso de Miguel Oliveira no Grande Prémio de Itália, em Mugello. Mas mesmo passando tantas semanas desde que sofreu a lesão, Razali não acalenta grandes esperanças em poder contar com o português na próxima ronda de MotoGP no início de junho.
Agora foi a vez de Miguel Oliveira abordar o tema do seu regresso.
Tendo participado na 2ª Conferência Bola Branca – Talento, Ética e Igualdade no Desporto, iniciativa promovida pela Rádio Renascença, em Lisboa, o piloto que milita na categoria rainha do motociclismo mostra-se tranquilo com o tempo de recuperação e não quer apressar um regresso:
“Gostava de ter a certeza sobre a data exata de quando regressar. A lesão que tenho no ombro não é uma lesão de tempo de recuperação fixo e não tenho a certeza. A minha prioridade, e da equipa, é voltar a 100%. Se tiver de demorar as cinco ou seis semanas previstas, lá terá de ser”, referiu.
Para além de confirmar que ainda não tem data de regresso à competição definida, Miguel Oliveira mostra-se a favor de responsabilizar os pilotos por aquilo que fazem aos comandos das suas motos em corrida, sendo que no incidente que envolveu Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha) o português confessa que não atribui culpas ao francês, mesmo tendo o campeão de 2021 sido penalizado.
Refira-se também que Miguel Oliveira, pese embora tenha sido obrigado a falhar muitas corridas já neste primeiro terço de campeonato, o que, invariavelmente, tem consequências ao nível da pontuação do piloto, não “baixa os braços” e garante que o título de MotoGP ainda está dentro dos objetivos.
Para isso, o piloto da CryptoData RNF Aprilia faz questão de esclarecer que ainda há muitos pontos por disputar, até porque em 2023 temos as corridas MotoGP Sprint, pelo que o título estará, dentro do ponto de vista do português, ao alcance.
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