Foi um sábado bastante positivo a diversos níveis para o piloto português Miguel Oliveira. O piloto da Trackhouse Racing conseguiu não apenas uma boa qualificação, ao ser 8º, o que desde logo lhe permitiu ocupar uma boa posição no arranque e evitar as confusões e toques habituais, como na corrida Sprint de MotoGP do Grande Prémio de Aragão esteve em bom plano e o resultado final espelhou isso mesmo.
Com um ritmo sólido, mas ligeiramente abaixo do seu adversário mais direto ao longo de grande parte das 11 voltas da corrida de Sprint, que foi Alex Márquez (Gresini Racing), Miguel Oliveira conseguiu ganhar posições e fechar a sua prova num muito positivo 5º lugar.
Pese embora a sua prestação neste sábado tenha significado que o piloto português foi mesmo o melhor piloto da Aprilia em corrida, enquanto as restantes motos da casa de Noale, as que terminaram, ficaram bastante mais atrás e todas fora dos lugares pontuáveis, Miguel Oliveira realça que sentiu bastantes dificuldades aos comandos da sua Aprilia RS-GP24 #88.
Em reação ao resultado da Sprint, o piloto da Trackhouse Racing refere que “Obviamente que temos de olhar para as coisas positivas. Ganhámos três posições na Sprint e terminámos nos pontos, o que é sempre bom. Mas, por outro lado, senti-me bastante lento com a moto, não fui competitivo hoje. Não tenho a aderência para travar e foi bastante difícil gerir a degradação do pneu traseiro e foi complicado gerir o dianteiro também. Para amanhã, estou a prever que vai ser mais difícil, mas a equipa está a tentar entender o que podemos fazer para realmente tirar o melhor do pacote que temos aqui. Existe uma boa possibilidade de obtermos bons pontos amanhã, por isso estamos totalmente focados nisso e a velocidade parece estar lá, a pista é muito traiçoeira para nós. Por isso precisamos de estar atentos a isso”.
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