Tendo hoje sido anunciado oficialmente o contrato de dois anos com a Yamaha Racing, e que o colocará a competir pela nova equipa satélite Prima Pramac Yamaha Factory Team, Miguel Oliveira é um piloto feliz e consciente da escolha que fez para a sua carreira como piloto de MotoGP.
O futuro do #88 está garantido com a permanência por mais dois anos no maior campeonato de motociclismo do Mundo, e assumindo um papel que, de acordo com os responsáveis da Yamaha Racing, será fundamental para que o protótipo YZR-M1 consiga evoluir mais rapidamente rumo aos resultados que fizeram da casa de Iwata uma das mais fortes do MotoGP em anos anteriores.
Sabendo de antemão que a missão que vai enfrentar com a Prima Pramac Yamaha Factory Team não se adivinha fácil, por todo o contexto que se vive no projeto da Yamaha Racing, e porque a categoria rainha está atualmente num nível de competitividade extremamente elevado, Miguel Oliveira não se ‘esconde’ do desafio.
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Analisando o seu futuro, o piloto português revela ter uma visão clara do que vai ser a sua próxima temporada (e a seguinte).
Após ter sido confirmado oficialmente como novo piloto da Yamaha Racing e da Prima Pramac Yamaha Factory Team, o experiente piloto de 29 anos revelou a sua visão e fez questão de destacar diversos pontos que serão muito relevantes para o seu sucesso:
“Estou super feliz por finalmente poder partilhar isto (o contrato). Foi um grande feito, penso que as últimas semanas foram repletas de muitas expectativas, e agora posso finalmente comentar sobre o assunto. Estou feliz, quero, obviamente agradecer à Yamaha, ao Lin Jarvis e a todos os responsáveis por tornarem isto possível. Eu realmente acredito que posso fazer a diferença, e penso que com esta nova filosofia podemos realmente atingir bons resultados muito mais cedo. Por isso, espero, todo este trabalho árduo dará frutos no futuro próximo. O fator que impulsionou a minha decisão, digamos, é que podemos definitivamente ver de fora e perceber a estratégia que estão a fazer com os testes e a gestão para não demorarem demasiado tempo para serem competitivos. Embora as regras estejam a mudar dentro de dois anos, a Yamaha quer regressar ao topo o mais rápido possível, e estão a fazer os esforços nesse sentido. Também ter uma segunda equipa de fábrica é um deles (fatores). Vamos estar todos com as mesmas motos, temos acesso a todos os materiais, e penso que isso é algo muito positivo e temos de olhar para a frente. Estou super feliz por estar na Pramac, por trabalhar com o Paolo (Campinoti) e o Gino Borsoi, não é nenhum segredo que são uma das melhores equipas do paddock e estou muito entusiasmado por vir a trabalhar com a equipa”.
E com o seu futuro decidido, Miguel Oliveira vai estar agora totalmente concentrado na sua temporada atual com a Trackhouse Racing. O piloto português espera que no Grande Prémio de São Marino seja possível manter a competitividade de Aragão com a Aprilia RS-GP24.
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