Com o fim do segundo dia do teste oficial de MotoGP em Buriram, esta quinta-feira, terminou também a preparação em pista parta os pilotos e equipas da categoria rainha que vão competir na temporada 2025. Entre eles destacamos, claro, Miguel Oliveira.
O piloto de Almada, que este ano compete com as cores da nova equipa Prima Pramac Yamaha, participou nos testes de Sepang e Buriram trabalhando em pista com a sua nova YZR-M1.
Dias de trabalho intensos, considerados pelo próprio Miguel Oliveira como positivos, mas ainda assim que não foram isentos de problemas como o que aconteceu no primeiro dia do teste de Buriram.
No final desse dia (quarta-feira) no circuito Chang International, o Falcão português referiu que “Tive uma tarde agitada com alguns problemas, nem tudo correu bem nas saídas à pista, mas no final conseguimos recuperar algum tempo. À medida que a pista melhorou, as condições foram melhores para a nossa moto, mas ainda temos muito trabalho a fazer. Ainda assim, penso que estamos relativamente competitivos, embora tenhamos que trabalhar para encontrar um bom ritmo com pneus usados”.
De momento, as maiores dificuldades do piloto português da Prima Pramac Yamaha a pilotar a YZR-M1 parecem prender-se com o momento de travagem.
Miguel Oliveira sempre foi conhecido ao longo da sua carreira no Mundial como um piloto bastante forte em travagem, fazendo muitas vezes a diferença nesse momento particular de pilotagem. O #88 não esconde que não está ainda confortável o suficiente para extrair o máximo potencial da Yamaha em travagem.
E por isso focou a sua atenção no segundo dia do teste oficial de Buriram na afinação da YZR-M1.
Completou um total de 82 voltas ao longo do dia de forma a encontrar um “setup” que lhe permita estar na melhor forma possível no arranque da temporada, dentro de duas semanas, no Grande Prémio da Tailândia, e fechou o teste com o 19º tempo, um registo conseguido já no final do dia e no único verdadeiro “time attack” que realizou.
Miguel Oliveira #88
“Tivemos algumas dificuldades, mas neste último dia conseguimos finalmente encontrar o caminho certo, ter uma moto menos nervosa que me permita controlar melhor a saída das curvas, reduzindo os movimentos. Estou contente por ter resolvido este problema, embora saibamos que teremos de esperar até às primeiras corridas para resolver alguns outros. Até lá, tentarei adaptar-me ao máximo à M1 e explorar o seu potencial. Demos um passo em frente nas saídas longas com pneus usados e isso deixa-me muito confortado. Agora mal posso esperar para a temporada começar”.
Galeria de fotos de Miguel Oliveira no teste de Buriram
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