Foi um sábado bastante agridoce para Miguel Oliveira. O piloto português da Prima Pramac Yamaha, depois da má qualificação que o deixou com a difícil missão de recuperar posições na corrida Sprint de MotoGP do Grande Prémio da Argentina, até começou bem a corrida de treze voltas disputada este sábado no circuito Termas de Rio Hondo.
O #88 da equipa satélite da Yamaha conseguiu mesmo ser o piloto que mais posições ganhou em relação à sua posição na grelha de partida, ficando em pista imediatamente atrás do seu companheiro de equipa Jack Miller, rodando então em 13º e na esperança de continuar a progressão na classificação desta corrida Sprint.
Porém, e já num momento em que tinha perdido uma posição para Luca Marini (Honda HRC Castrol), Miguel Oliveira foi vítima de uma manobra claramente demasiado ambiciosa por parte de Fermín Aldeguer (BK8 Gresini Racing).
Na discussão de trajetória para a curva 2 do circuito argentino, o “rookie” espanhol acreditou que conseguia passar Miguel Oliveira posicionando a sua Ducati na trajetória interior. Vendo que não teria o espaço necessário, Aldeguer forçou um pouco mais, perdeu o controlo da sua moto e não evitou a queda. No entanto, quem sofreu mais com essa queda foi Miguel Oliveira, que sem ter culpa ou hipóteses de evitar o contacto acabou a sua corrida Sprint na escapatória.
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O piloto português foi visto pelo Dr. Angel Charte no Centro Médico do circuito, e depois transportado para o hospital local de forma a confirmar que não sofreu lesões ósseas e graves.
Felizmente o diagnóstico foi positivo para o #88, que não sofreu lesões. Mas a queda deixou-o dorido pelo impacto no solo, e será agora reavaliado na manhã de domingo para se perceber se teremos Miguel Oliveira na grelha de partida para a corrida principal do Grande Prémio da Argentina.
Aqui ficam as primeiras declarações do piloto português após a queda na corrida Sprint:
“Infelizmente, tive uma queda feia no início da 5ª volta. Na entrada para a curva 2, outro piloto tentou ultrapassar-me indo muito por dentro do corretor, perdeu o controlo da moto e acabou a bater na traseira da minha num clássico efeito dominó, deitando-me ao chão. Estou desapontado por não ter conseguido terminar a corrida. Embora marcar pontos nesta corrida Sprint fosse difícil, poderíamos ter recolhido dados valiosos para o Grande Prémio de amanhã. No entanto, estou mais aliviado porque apesar de ter sido um acidente feio, não sofri nenhuma lesão séria. Os exames médicos descartaram qualquer fratura, embora eu tenha um grande hematoma na área esternoclavicular e, no geral, meu corpo inteiro está dorido. Agora estou focado na recuperação com os fisioterapeutas e espero conseguir descansar bem. Amanhã de manhã veremos como me sinto e, após outra avaliação médica, determinaremos se estarei apto para competir”.
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