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MotoGP 2025 – Miguel Oliveira no Qatar com a Prima Pramac Yamaha e fala sobre a sua lesão

Miguel Oliveira marca presença no GP do Qatar de MotoGP e junta-se à Prima Pramac Yamaha. Português volta a falar da sua lesão.

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Ainda sem data prevista para poder regressar às pistas e ao MotoGP, conforme foi possível perceber pelas declarações que a Revista Motojornal aqui partilhou em vídeo , o piloto Miguel Oliveira fez questão de viajar até Doha e marcar presença este fim de semana na box da Prima Pramac Yamaha durante o Grande Prémio do Qatar.

Pese embora o piloto português esteja a cumprir um rigoroso plano de recuperação da sua lesão nos ligamentos do ombro esquerdo e luxação esternoclavicular, o #88 decidiu, em conjunto com a equipa que o apoia na recuperação, que viajar até ao circuito Losail não iria influenciar de sobremaneira a sua recuperação.

Por isso, desde esta sexta-feira durante o Treino Livre 1, temos visto Miguel Oliveira presente na box da sua equipa Prima Pramac Yamaha, marcando presença ao lado da sua equipa técnica e até dando apoio adicional a Augusto Fernandez que continua a substituir o piloto português enquanto este não estiver apto a competir.

E foi precisamente sobre a sua lesão que Miguel Oliveira voltou a falar, já durante o Grande Prémio do Qatar de MotoGP.

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miguel oliveira

Sempre com o braço esquerdo imobilizado, e em declarações ao portal oficial do campeonato, Miguel Oliveira faz questão de referir que “Passaram quatro semanas e as coisas estão a melhorar. Nas primeiras três estava completamente imobilizado. Na segunda-feira tenho exames e vamos perceber melhor. Não sinto muitas dores, estou a iniciar os movimentos e tudo está a progredir bem. Foi um raro infortúnio e pior do que esperava, ficámos surpreendidos, acreditava que simplesmente tinha fraturado a clavícula e em três semanas estava a postos, e em vez disso é mais complicado”, começou por dizer o piloto de Almada.

Na conversa no circuito qatari, Miguel Oliveira confessa que quando foi transportado ao Centro Médico do circuito Termas de Rio Hondo, após a queda, e quando lhe tiraram o fato de competição no ombro direito, ouviu um estalo, e aí pensou que a fratura era inevitável.

No entanto, Miguel Oliveira refere que esse momento permitiu na verdade reduzir a luxação, e que depois disso acabou por contactar o seu médico pessoal, que o avisou com “99% de certezas que tinha uma luxação esternoclavicular. Disse-me para não mexer o braço, regressei a casa e tive a confirmação”.

Embora a vontade do piloto da Prima Pramac Yamaha seja ‘saltar’ já para cima da moto, aos 30 anos de idade, e tendo já passado por outras lesões que obrigaram a períodos de recuperação prolongados, Miguel Oliveira não pretende encurtar a recuperação e antecipar o regresso: “Quero competir. Mas apenas quando estiver bem. De momento não sei se tenho 50% ou 100% de possibilidade de regressar em Jerez. É preciso avaliar semana a semana”.

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Neste que é o terceiro ano consecutivo onde sofre uma lesão grave que o impede de competir por um longo período, Miguel Oliveira faz questão de destacar uma questão que, na sua opinião, merece uma atenção especial e avaliação por parte dos responsáveis do MotoGP:

“Não estou seguro que o airbag seja assim um aumento tão grande na segurança. Seguramente reduziu a possibilidade de partir a clavícula, mas sofrri uma luxação esternoclavicular. Eu penso que não será seguro rebolar pela gravilha com os braços esticados quando o airbag dispara. Não estou a dizer que não temos a necessidade do airbag, mas que existe margem para melhorar o sistema, especialmente por causa do volume de ar usado porque cada piloto tem um físico diferente e alguns têm a preferência de como o fato deve estar justo ao corpo. A Dainese disse-me que iam analisar os dados, mas mesmo que sigam os regulamentos, deve ser a FIM a pensar nisso”.

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