MotoGP em Portugal a caminho?

Portugal poderá estar prestes a receber novamente o mundial MotoGP.

Muito se tem falado, escrito, comentado e anunciado mesmo ao redor do GP de Portugal de MotoGP. Em Losail ficou a saber-se que o Qatar continua no campeonato até 2031, mas aos portugueses interessa mesmo saber se o campeonato pode ou não regressar ao nosso país e naturalmente, quando é que tal poderá acontecer.

O tema é já muito falado no ‘paddock’ por parte da imprensa e não só, pois alguns elementos das equipas comentam igualmente essa possibilidade de um regresso, eventualmente em 2022, do campeonato a paragens lusas, sendo igualmente muito ouvido o nome do Autódromo Internacional do Algarve para receber esse mesmo campeonato, havendo mesmo que confirme que as conversações estão a decorrer e tudo parece estar bem encaminhado.

Recentemente a Câmara Municipal de Portimão anunciou mesmo que disponibiliza pouco mais de um milhão de euros – ao que se sabe em fracções ao longo de três anos – para ajudar ao GP no AIA, dinheiro esse que obviamente não chega para os custos a pagar anualmente á Dorna, mas pode ser uma importante ajuda aos custos operacionais do evento, tendo como exemplo, o milhão de euros que a organização do GP da Comunidade Valenciana declara gastar anualmente.

Mas a realização do GP não está apenas dependente da Dorna e tem que haver também envolvimento governamental para que tal venha a acontecer, como sempre aconteceu quando o campeonato passou pelo nosso país, excepção feita a 2012 onde um patrocinador terá suportados os custos do mesmo.

Resta agora aguardar pois parece estar muito próxima a realidade de surgir novamente um GP em Portugal, mesmo se a Indonésia e a Finlândia estão de contrato assinado, devendo estes últimos receber mesmo um primeiro teste ainda durante 2019. O calendário pode inclusivamente ser dilatado para um total de duas dezenas de provas e isso poderá ser um factor importante para a colocação de Portugal no caminho do mundial MotoGP. Em Losail Portugal é nome ouvido no ‘paddock’, não apenas devido a Miguel Oliveira, o único piloto do pelotão que não corre em casa, por enquanto.