MotoGP: Portimão e Estoril podem ser solução

Circuitos portugueses podem ser solução para o calendário do mundial MotoGP.

Sem fim à vista, pelo menos para já, quanto ao Covid-19 a Dorna e a FIM trabalham em conjunto para encontrar soluções quando a um calendário que nunca antes esteve em ‘águas tão revoltas’. A possibilidade de arrancar o campeonato no Texas é cada vez mais uma miragem no deserto de provas que o ‘Corona’ força o mundo e todas as soluções são agora analisadas – as autoridades texanas proibiram a realização de eventos com mais de 2500 pessoas – desde a possibilidade de poder realizar dois GP’s no mesmo fim-de-semana ou fazer provas à porta fechada, até ao recurso de outros traçados e países que sem restrições podem receber o campeonato.

Essa opção coloca de imediato Portugal na linha da frente para acolher a caravana do MotoGP, o que não acontece desde 2012, e tanto o circuito do Autódromo Internacional do Algarve como o Estoril podem ser opções, pelo menos estão em cima da mesa, tanto mais que Portimão é o circuito de reserva para o campeonato e Portugal não tem ainda restrições ao nível de países como Itália – que esta segunda-feira fechou mesmo as suas fronteiras integralmente e se colocou em quarentena total. A Federação Internacional de Motociclismo e a Dorna estão a trabalhar em conjunto para encontrar soluções para um campeonato que está neste momento ‘refém’ do Corona Virus e a relativa, pelo menos para já, tranquilidade na Península Ibérica pode mesmo ser a tábua de salvação pois também a Argentina – que há dois dias atrás dizia estar preparada para receber o arranque do campeonato – de um momento para o outro viu os casos de contágio subirem de forma considerável. França está igualmente em compasso de espera, Itália tem as ‘portas fechadas’ desde esta segunda-feira e os restantes países da Europa vivem hora a hora e ninguém pode mesmo assumir compromissos.

Jorge Viegas assegura que o campeonato terá mais que as 13 provas que estão acordadas como número mínimo entre a Dorna e a entidade máxima do motociclismo mundial e partilhando o pensamento de Carmelo Ezpeleta não esconde que o campeonato pode mesmo ‘esticar’ no tempo para se atingir esse registo de provas.