Mundial de Supersport 300: Girl Power!

Ana Carrasco conseguiu a sua segunda vitória consecutiva da temporada no Mundial de Supersport 300 na quarta ronda do campeonato.

Ana Carrasco Donington
Ana Carrasco saiu da pole para conquistar a vitória e aumentar a sua vantagem no campeonato

Ana Carrasco soma e segue. A piloto da DS Junior Team conseguiu a sua segunda vitória consecutiva no Mundial de Supersport 300; aumentou para 22 pontos a sua vantagem no comando do campeonato.

Em Donington a piloto espanhola venceu com mais de quatro segundos de vantagem sobre o rival mais próximo. Carrasco tinha conquistado a Superpole no sábado, depois da partida isolou-se no comando e venceu sem oposição.

Ana Carrasco Donington
Ana Carrasco

«Estou super feliz porque o fim-de-semana não foi fácil, mas mantivemos a calma e trabalhámos muito bem», disse Ana Carrasco após a corrida. «Uma segunda vitória consecutiva é incrível para nós, e é muito bom para o campeonato. Foi uma corrida difícil porque havia mais vento do que ontem e não consegui fazer tempos por volta tão facilmente».

O seu companheiro de equipa Dorren Loureiro e Borja Sanchez, também em Kawasaki, completaram o pódio das Supersport 300 em Donington.

Pódio: Ana Carrasco, Dorren Loureiro e Borja Sanchez

Ana Carrasco tinha conseguido a sua primeira vitória no ano passado, em Portimão. Foi a primeira mulher a vencer uma corrida de um campeonato mundial de velocidade; depois da vitória em Imola passou a ser também a primeira mulher a liderar um campeonato do mundo.

Tomás Alonso qualificou em 36.º e o seu companheiro de equipa, Sam Lochoff em 36.º. O piloto português terminaria a corrida na 26.ª posição enquanto que o sul-africano cruzou a meta em 22.º.

Alterações técnicas

Depois da primeira ronda do campeonato, dominada pelas Kawasaki e KTM, a Yamaha protestou contra o desequilíbrio do regulamento técnico. A resposta da Federação Internacional de Motociclismo foi rápida; a actualização do regulamento surgiu antes da segunda ronda, em Assen. Essas alterações incidiram sobre o peso mínimo e o regime máximo de funcionamento dos motores das motos homologadas para esta categoria. O objectivo foi recuperar o equilíbrio perdido com a chegada de novos modelos como a Kawasaki Ninja 400 e a KTM Duke 390. O equilíbrio não é fácil, uma vez que não existe uma limitação de cilindrada, potência ou número de cilindros. Este campeonato é destinado a motos que são vendidas na Europa como A2. Ou seja, a cilindrada varia entre os 321 cc da Yamaha YZF-R3 e os 471 cc da Kawasaki Ninja 400 (150 cc de diferença).