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Mundial Feminino 2025 – A reação da Madalena Simões ao primeiro dia em Assen

A piloto portuguesa Madalena Simões estreou-se no Mundial Feminino e no circuito neerlandês da Assen. Aqui fica a reação ao primeiro dia.

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Pela primeira vez na história do Mundial Feminino (WCR), integrado no Mundial Superbike, temos uma piloto portuguesa a competir neste campeonato a tempo inteiro. A piloto Madalena Simões (FB Racing) está a dar os ‘primeiros passos’ numa nova competição, e logo depois de mais de três anos em que esteve completamente afastada das corridas e das pistas.

A piloto de Sintra inicia aos 24 anos de idade um novo desafio, numa competição altamente competitiva e intensa, que obriga Madalena Simões a descobrir não apenas uma moto nova, a Yamaha R7, mas também as novas rivais em pista e os próprios circuitos por onde vão passar nesta temporada 2025.

Com pouco tempo ainda aos comandos da Yamaha R7, Madalena Simões (#22) terminou o primeiro dia na ronda inaugural em Assen com o 24º tempo. Um resultado natural tendo em conta que é uma estreante, mas que ainda assim não esconde a melhoria constante que tem conseguido atingir a cada vez que entra em pista, como se viu esta sexta-feira no rápido traçado neerlandês.

Pese embora uma queda na manhã tenha de certa forma atrasado a sua evolução em termos de trabalho de afinação da moto, Madalena Simões viria a conseguir subir de rendimento na parte da tarde. Finalizou a Superpole com o 24º tempo, como referimos, parando o cronómetro em 1m56.714s. A mais rápida em pista foi a favorita ao título do Mundial Feminino, a vice-campeã Maria Herrera (Klint Forward Racing) com uma volta em 1m48.146s.

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Depois de terminados os trabalhos em pista, a Madalena Simões conversou em exclusivo com a Revista Motojornal. Aqui ficam as suas declarações em reação ao que aconteceu neste primeiro dia em Assen:

“Primeiro dia numa pista nova, mais uma vez que não conhecia de todo, portanto aproveitei Treino Livre para fazer o máximo de voltas possível. Fiz a sessão toda, consegui terminar com um tempo que não era muito longe de algumas pilotos que também rodaram no segundo 57. Não foi de todo uma volta rápida, foi uma sessão que andei de início ainda um pouco às cegas e só comecei a encontra um ritmo na sessão de cronometrados, na Superpole. Melhorei um pouco mais de um segundo na Superpole, porque aqui o objetivo é rodar o máximo, conhecer o circuito, criar as minhas próprias referências, entender a moto. A estratégia é essa. Se houver 100 voltas para realizar, é tentar melhorar, tentar conhecer. É esse o objetivo. Para a corrida não me vou preocupar com os tempos, vamos entrar mais numa onda de aprendizagem e tentar melhorar os registos de sexta-feira. Tive uma queda nos treinos livres, nada de especial, foi na primeira esquerda depois de uma sequência de várias direitas, perdi a frente, um ‘low side’, quando estava a tentar ser cada vez mais rápida. Foi uma consequência natural”.

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