Para quando o regresso às pistas?

Totalmente parado, o desporto mundial espera também ele pelo final da pandemia.

Com a pandemia do Covid-19 a menter-se bem viva e preocupante em todo o planeta os diversos campeonatos do mundo de motociclismo e não só vivem nos seus pilotos e equipas momentos muito complicados, o mesmo se passando naturalmente com os promotores e sem um fim à vista mesmo se nos colocarmos no nosso modo mais optimista.

O ‘arranque’ dos diversos campeonatos é por isso cada vez mais uma incógnita e muito provavelmente não vamos ter desporto em qualquer formato, antes do segundo semestre, e veremos então em que condições. Equipas e promotores sofrem neste momento com os contratos de publicidade a serem cancelados porque não os conseguem honrar por força do cancelamento ou adiamento dos eventos, sendo que muitos dos adiamentos podem mesmo vir a tornar-se cancelamentos à medida que o tempo avanço e o final do ano se aproxima.

Algumas equipas podem mesmo ser forçadas a despedir elementos do seu quadro técnico, outras apelam ou mesmo ‘gritam’ por medidas de apoio por parte dos promotores, sendo que a Dorna em conjunto com a IRTA e a FIM procuram encontrar forma de ajudar a que estas equipas – em especial de Moto2 e Moto3 – possam manter os seus projectos neste período complicado.

Mas o anunciado ‘devolver’ do dinheiro dos bilhetes por parte dos organizadores do GP de Espanha em Jerez de La Frontera pode mesmo significar que a carismática prova andaluza poderá mesmo ser colocada fora das contas de um campeonato do mundo – e falando do MotoGP – que precisa mesmo que a pandemia esteja resolvida para que comece, pois no seu paddock trabalham muitos espanhóis e italianos, os dois países mais afectados na Europa pelo Coronavirus. Sem eles nada se faz…MESMO!

Temos por isso mesmo que esperar pela primeira prova…que bonito seria poder começar o campeonato no cenário de Mugello ou no Barcelona-Catalunha, mas parece cada vez mais improvável pensar nessas datas quando vamos tomando conhecimento do cancelamento de eventos de importância maior, como os Jogos Olimpicos. Espera-se e desespera-se agora para que tal seja possível no segundo semestre…mas são apenas suposições e desejos reféns de um inimigo que traiçoeiramente parou o planeta como nunca antes tinha conhecido.