Reportagem KTM Motohall

Inaugurado no passado mês de Maio de 2019 em pleno centro de Matthigofen, o KTM Motohall não é apenas o museu da casa austríaca.

TEXTO E FOTOS: RUI BELMONTE

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Universo laranja

Os seus 2600 metros quadrados de exposição e mostra, são muito mais que um museu com bastantes momentos interactivos. O interior do Motohall leva-nos ao longo da história daquela que é hoje uma das gigantes da indústria das duas rodas tanto a nível europeu como mundial, uma marca que nasceu depois da II Guerra Mundial e que quase desapareceu antes da derradeira década do século passado.

Entrar no Motohall é para qualquer amante do motociclismo a oportunidade de descobrir um dos mais recentes santuários das ‘duas rodas’ a nível mundial, um local de culto onde se invoca não apenas o nome e as vitórias de campeões do mundo nas mais diversas disciplinas do motociclismo, mas que tem igualmente a capacidade de nos fazer viajar ao longo da ainda curta história de uma marca com sete décadas que é na actualidade uma das forças da indústria europeia, liderando vários segmentos e incrementando a sua implementação de forma sólida e sustentada. Moderno, dinâmico, vivo e interactivo, serão eventualmente as quatro melhor palavras para defi nir o Motohall e a experiência que todos os seus visitantes têm ao percorrer o muito bem desenhado percurso ao longo da história da marca.

O Motohall não é apenas um museu onde estão motos ou pedaços de história espalhados, neste caso da KTM. O Motohall leva-nos ao longo de uma experiência que foi cuidadosamente preparada – o próprio edifício foi desenhado como parte dessa mesma experiência – para nos levar numa viagem fantástica e muitas vezes interactiva. Desde a evolução do formato dos depósitos e as cores dos mesmos (ndr: foi em 1996 que o laranja se tornou a côr da KTM e o ano em que pela primeira a ergonomia foi igualmente uma das partes da equação no desenho dos modelos da marca). Mas desenganem-se aqueles que pensam Depois…percorremos a história da marca com várias referências, como a 250MC de 1973, ou a 600XC de 1985, a primeira moto da marca a oferecer aos seus utilizadores a magia do motor de arranque eléctrico, moto essa que utiliza o mítico motor Rotax que tanto sucesso fez em várias marcas europeias.

As aventuras da marca no segmento das motos de estrada sempre estiveram presentes, como demonstra a RC8 ou, o caso da família Duke, a celebrar 25 anos de existência desde o lançamento da versão original. Este é mesmo o modelo com maior longevidade na KTM e em breve, será alvo de uma celebração bem especial, pois ainda hoje continua a ser um ícone no segmento. Outro ícone são as Adventure, ainda que, para já, sem o carisma e a transmissão de sensações que a Super Duke é capaz de nos dar. Toda a gama da KTM está igualmente presente neste espaço, bem como alguns protótipos simplesmente espectaculares, entre eles uma scooter eléctrica com linhas de cortar a respiração, infelizmente nenhum deles sem sequer ser equacionada a sua produção.

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