O novo regulamento técnico do Mundial Superbike (SBK) deverá em breve ser aplicado. Estamos a falar do controlo do fluxo de combustível, uma novidade introduzida nesta temporada 2025 e que, basicamente, define a quantidade de combustível que um fabricante pode utilizar para ‘alimentar’ o motor da sua moto.
O fluxo de combustível começou com um limite máximo de 47 kg / hora, para todos os fabricantes.
A Federação Internacional de Motociclismo (FIM), recorrendo a cálculos, poderá alterar o limite, reduzindo-o em 0,5 kg / hora, caso um determinado fabricante chegue a um “checkpoint” com 12 ou mais Pontos de Concessão para o segundo classificado. Os “checkpoints” são a cada duas rondas.
Agora que estamos a poucos dias do arranque da terceira ronda do Mundial SBK, a disputar no circuito de Assen já de 11 a 13 de abril, a FIM deverá anunciar que a Ducati Panigale V4 R irá ter um limite máximo de fluxo de combustível revisto.
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Seguindo o regulamento, a moto italiana ficará com um limite de 46,5 kg / hora, o que servirá, na verdade, para controlar a potência e binário que a moto italiana disponibiliza pois terá menos gasolina a ser injetada para o interior dos quatro cilindros. Recordamos que a partir desta temporada deixou de existir limite às rotações máximas de cada moto.
A Ducati Panigale V4 R tem sido uma força dominante no campeonato. Isso ficou particularmente visível na primeira ronda do calendário, na Austrália. Mas também na segunda ronda em Portimão vimos diversos pilotos aos comandos da Panigale V4 R a conseguirem bons resultados. Aliás, cinco dos sete primeiros classificados são pilotos Ducati.
Com a Ducati a somar Pontos de Concessão suficientes para ver o limite do fluxo de combustível alterado, sendo neste caso penalizada com a redução já referida, falta apenas a FIM anunciar oficialmente essa alteração que, tudo indica, será aplicada já em Assen.
Já a BMW Motorrad e a sua M 1000 RR poderão também em breve sofrer esta penalização. Toprak Razgatlioglu (ROKiT BMW Motorrad WorldSBK), com o seu triplete em Portimão, elevou o patamar de performance da moto alemã, subiu a segundo no campeonato, e com isso obriga a FIM a utilizar a calculadora para perceber se será necessário também alterar o limite de fluxo de combustível na M 1000 RR.
Porém, a BMW Motorrad tem apenas 2 pilotos no Top 10, com Michael van der Mark a ser precisamente o 10º, e a grande diferença pontual do líder Nicolò Bulega (Aruba.it Ducati). O que poderá permitir à M 1000 RR não ser penalizada… para já.
Aguardamos agora pelas informações oficiais por parte dos responsáveis do Mundial Superbike para saber quem será penalizado.
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