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SBK 2025 – É oficial: Ducati Panigale V4 R e BMW Motorrad M 1000 RR penalizadas!

A FIM confirma que a Ducati Panigale V4 R e a BMW Motorrad M 1000 RR são penalizadas com redução no limite de fluxo de combustível.

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Tal como a Revista Motojornal aqui lhe tinha dito em antecipação ao que poderia acontecer já a partir da terceira ronda do Mundial Superbike (SBK), a Federação Internacional de Motociclismo (FIM) acaba de confirmar oficialmente que tanto as Ducati Panigale V4 R como as BMW Motorrad M 1000 RR serão penalizadas.

Recorrendo ao algoritmo e forma de cálculo definidos pela MSMA (associação de fabricantes) e que foram desenvolvidos de forma a garantir um maior equilíbrio de performance entre os diversos fabricantes que competem no Mundial SBK, a FIM anunciou que já a partir deste fim de semana em Assen, teremos as motos da Ducati e BMW Motorrad limitadas em termos de fluxo de combustível.

De acordo com o novo regulamento técnico da classe Superbike para a temporada 2025, que, recordamos, abandonou o limite de rotações dos motores como forma de limitar a performance das motos, existe agora um limite máximo de fluxo de combustível.

Todos os fabricantes iniciaram a temporada com um limite de 47 kg / hora, sendo que, a cada “checkpoint” (duas rondas disputadas) a FIM irá analisar e possivelmente introduzir diferentes limites para os fabricantes. Conforme se esperava, o sucesso em pista das motos da Ducati e da BMW Motorrad, neste caso principalmente por causa do triplete de Toprak Razgatlioglu (ROKiT BMW Motorrad World SBK) em Portimão, leva a penalização já a partir da terceira ronda da temporada que se disputa em Assen este fim de semana.

Leia também – SBK: O Guia Completo da temporada 2025

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Medidor de fluxo de combustível do Mundial Superbike

Assim, teremos a Ducati Panigale V4 R e a BMW Motorrad M 1000 RR penalizadas com uma redução no limite máximo do fluxo de combustível, que passará a ser, para estas duas motos, de 46,5 kg / hora. À primeira vista poderá parecer que perder 0,5 kg / hora não terá um grande impacto nas performances, mas é preciso não esquecer que isto implicará alterar parametrizações eletrónicas a vários níveis, pois os fabricantes deixam de poder injetar tanta gasolina como até agora.

Veremos já a partir dos treinos de sexta-feira em Assen se esta primeira penalização à Ducati e à BMW Motorrad permitirá alterar alguma coisa do ponto de vista competitivo. Refira-se que o regulamento permite que fabricantes em maior dificuldade possam usar os Pontos de Concessão para subir o seu limite de fluxo de combustível.

Para já, sabemos que em Assen e na ronda seguinte teremos estas duas motos mais limitadas ao nível do combustível. A situação será continuamente monitorizada e, caso a FIM verifique que existe necessidade, poderá devolver o que retirou à Ducati e à BMW Motorrad no futuro.

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