Tom Tom Rider 450

O Tom Tom Rider não só nos guia até onde queremos ir, como sugere percursos ao gosto dos motociclistas.

Tom Tom Rider 450

Os aparelhos de navegação vieram dar uma grande ajuda especialmente a quem gosta de descobrir novas paragens e acumular quilómetros. Nos últimos anos ganharam forte concorrência dos smartphones, muito por causa do acesso à internet e às respectivas informações extra. Essa diferença foi sendo eliminada, como comprova, por exemplo, este Tom Tom Rider 450 que tivemos oportunidade de usar.

Para além da evolução do hardware, com ecrãs mais eficientes, processadores mais rápidos, maior capacidade de memória etc., esta geração de aparelhos ganhou novas funcionalidades. O smartphone passou de concorrente a aliado, porque podemos emparelhar o Rider 450 com o nosso telemóvel (iOS ou Android). Assim tiramos partido da sua ligação à internet para ampliar a quantidade de informação disponível, como trânsito e radares, por exemplo. O serviço de avisos de radar e dos mapas são vitalícios; que o aparelho é ligado ao computador que tenha a aplicação MyDrive Connect instalada, procura imediatamente actualizações.

Para além disso, o Rider 450 já traz instalados vários percursos mundiais famosos entre os motociclistas. Dois deles são portugueses: um é o ‘Surf Safari’, um percurso costeiro de 781 km entre o Porto e Faro. O outro é o Estoril Ocean Drive; este é um percurso de 78 km entre Lisboa e o Palácio da Pena, em Sintra, fazendo toda a Marginal.

Planeamento de percursos

Uma das razões para muita gente ainda usar mapas de papel – mesmo sendo utilizadores de um equipamento electrónico de navegação – é o planeamento. É mais fácil abrir um mapa em cima da mesa e planear um percurso, do que fazê-lo no pequeno ecrã do aparelho (4,3”). Porém, isso tornou-se mais fácil com o MyDrive. O planeamento pode assim ser feito no computador, depois de ter criado uma conta neste serviço da Tom Tom; depois é só passar o percurso para o GPS via cabo USB.

No planeamento de percursos pode escolher-se não só o ‘mais rápido’, podendo preferir evitar auto-estradas ou estradas sem pavimento, mas também um ‘percurso especial’. Neste podemos eleger a sinuosidade do percurso. São três níveis diferentes, com muitas ou poucas curvas, e ainda três níveis de orografia, se quisermos um percurso mais, ou menos, montanhoso.

Personalização

O Tom Tom Rider 450 pode ser altamente personalizado, para um mais rápido acesso às funções mais usadas. Algo que nunca tínhamos encontrado é o ajuste da sensibilidade do ecrã, para poder ser usado mesmo com luvas mais grossas. Ao contrário de gerações anteriores, o ecrã já não tem rebordo elevado e é fácil tocar nas margens. Também pode ser usado ao alto, rodando o aparelho 90° no seu suporte.

O Rider 450 demonstrou ser uma ferramenta muito útil, não só para quem parte à descoberta de destinos longínquos. Quem tem que constantemente estar em locais diferentes da cidade pode tirar partido do Rider 450. Até porque quanto mais for usado no dia-a-dia, mais útil pode ser. O Rider 450 vai ‘aprendendo’ os percursos habituais do utilizador. Assim, pode prever qual será o percurso seguinte, sem ser necessário inserir manualmente o destino.

O Tom Tom Rider 450 custa 399 €, ou 499 € com o Premium Pack, que para além do suporte para montar na moto, tem um sistema de fecho anti-roubo e ainda um suporte para o automóvel.