Triumph com regresso triunfante às 200 Milhas de Daytona

O piloto Brandon Paasch ofereceu à Triumph a vitória nas icónicas 200 Milhas de Daytona batendo Cameron Peterson por apenas sete milésimas!

200 Milhas de Daytona

O início da temporada 2022 do campeonato americano MotoAmerica aconteceu no passado fim de semana com a realização das famosas 200 Milhas de Daytona. Como se esperava, e tendo em conta que a principal categoria foi as Supersport, a discussão pela vitória foi ao limite da prova que tem pouco mais de 321 km. Ou seja, praticamente uma corrida de resistência que é feita em modo “full attack”.

E tal como acontece nas provas de resistência, muitas vezes quem parte da “pole position” não é o piloto que vence a corrida. E desta vez foi o novo recruta da Warhorse HSBK Racing Ducati, Josh Herrin, que aos comandos da Ducati Panigale V2 serviu de exemplo.

Leia também – Triumph de regresso às 200 Milhas de Daytona

200 Milhas de DaytonaPartiu da “pole position” e parecia estar lançado para uma vitória tranquila nesta 80ª edição das 200 Milhas de Daytona. Mas a equipa de Herrin fez mal os cálculos do consumo de combustível, e no momento em que já tinha recebido a indicação para a paragem nas boxes para completar o reabastecimento e troca de pneus, a Panigale V2 ficou sem combustível.

Josh Herrin ainda conseguiu levar a sua moto até à box onde aconteceu o reabastecimento e troca de pneus. Mas um azar nunca vem só. No momento de recolocar a moto a trabalhar, o motor V2 de Borgo Panigale recusou-se a trabalhar. A equipa ainda demorou algum tempo a conseguir solucionar o problema, mas Josh Herrin viu a vitória fugir-lhe. Eventualmente regressou à corrida e cruzou a meta em 10º.

Quanto à vitória, estas 200 Milhas de Daytona foram discutidas até à linha de meta e a diferença entre primeiro e segundo ficou-se pelos sete milésimos de segundo!

200 Milhas de DaytonaBrandon Paasch (TOBC Racing) ofereceu à Triumph uma saborosa vitória neste ano em que a marca britânica celebra o seu 120º aniversário.

Na última paragem na box, a equipa de Paasch optou por apenas colocar gasolina no depósito da Triumph Street Triple 765 RS (equipada com carenagens conforme os novos regulamentos da categoria Supersport). Acreditaram que os pneus iriam aguentar o esforço final.

Já com a meta à vista e com o último “banking” para percorrer numa “drag race” antes da bandeira de xadrez, Paasch sai da chicane final no interior do circuito da Dayona na quarta posição.

O piloto natural de Nova Jérsia manteve a calma e foi aproveitando o cone de aspiração das motos à sua frente para subir na classificação. Primeiro passa por Sheridan Morais (Yamaha R6) e depois apanha e passa Cameron Peterson (Yamaha R6), com os dois a cruzarem a meta separados por apenas sete milésimos de segundo!

Uma fantástica vitória de Paasch que no final da corrida não teve meias palavras para com o seu rival Josh Herrin, que antes da corrida tinha dito que o piloto da Triumph não estava na sua liga:

“Esta foi uma vitória enorme para ser honesto. O Herrin estava no Instagram a dizer que eu não estou na liga dele, e agora vim aqui para o bater foi ótimo para mim”, refere Brandon Paasch.

O pódio ficou então completo com Cameron Peterson, que se estreou nas 200 Milhas de Daytona e Sheridan Morais.

200 Milhas de DaytonaResultados finais

1 – Brandon Paasch (Triumph)

2 – Cameron Petersen (Yamaha)

3 – Sheridan Morais (Yamaha)

4 – Josh Hayes (Yamaha)

5 – Richie Escalante (Suzuki)

6 – Danny Eslick (Triumph)

7 – Harry Truelove (Yamaha)

8 – Geoff May (Suzuki)

9 – Hayden Gillim (Suzuki)

10 – Josh Herrin (Ducati)