Última hora: Baja TT do Pinhal cancelada

Com o alargamento do estado de alerta devido ao risco de incêndio, a Escuderia Castelo Branco viu-se forçada a cancelar o evento em cima da hora.

TT Baja do Pinhal

A Escuderia Castelo Branco foi forçada a cancelar a Baja TT do Pinhal, que deveria realizar-se amanhã e domingo. A prova tinha mais de uma centena de pilotos inscritos e contava também para a Taça do Mundo de Bajas e Campeonato Europeu de Bajas. Devido ao prolongamento do estado de alerta por causa do risco de incêncio determinou este cancelamento em cima da hora. Em baixo reproduzimos o comunicado da Escuderia Castelo Branco que dá conta do cancelamento inesperado.

Comunicado da Escuderia Castelo Branco

«A Baja TT do Pinhal, agendada para os dias 12 e 13 de setembro, ou seja, este fim-de-semana, foi cancelada. O prolongamento da situação de alerta por risco de incêndio rural determinou a não realização da ronda que marcaria o regresso da actividade no todo-o-terreno depois da suspensão provocada pela pandemia do SARS-COV2.

A organização da Baja TT do Pinhal não teve outra opção e foi forçada a cancelar a prova pontuável para o Europeu e para a Taça do Mundo FIM de Bajas, bem como para o Campeonato de Portugal de TT e para o Campeonato Nacional de TT.

“Fomos surpreendidos com esta decisão tomada de forma unilateral pelo senhor ministro. Fomos informados pela televisão do sucedido. Não entendemos a precipitação da decisão até porque as temperaturas baixaram substancialmente do fim-de-semana passado para agora, reduzindo drasticamente o risco de incêndio. Tínhamos todos os planos de acção preparados, nomeadamente com a Protecção Civil nacional para fazer face a qualquer problema que surgisse. Lamentamos profundamente a decisão tomada quando tínhamos cerca de 90 por cento dos concorrentes, vindos de vários pontos do mundo, para participarem na Baja TT do Pinhal de 2020”, afirmou o presidente da Escuderia Castelo Branco

A edição da Baja TT do Pinhal delineada pela Escuderia Castelo Branco tinha um percurso em que 80 por cento da área já tinha ardido, infelizmente, nos últimos anos.»