Clube Deauville Portugal altera designação oficial

O Clube Deauville Portugal passa a ser conhecido como Clube NT Deauville Portugal de forma a incluir a gama NT da Honda.

O Clube Deauville Portugal promoveu o seu XVII Encontro Nacional entre 10 e 12 de Junho e, para além da agenda lúdica, realizou a sua Assembleia Geral, tendo sido votada favoravelmente uma nova designação para este coletivo, passando assim a ser conhecido como Clube NT Deauville Portugal de forma a incluir a gama NT da Honda.

Esta foi a principal novidade estatutária do Clube Deauville Portugal, votada em Assembleia Geral por 68 motociclistas que se deslocaram a Macedo de Cavaleiros, vindos de todo o país. Assim, com uma muito expressiva votação favorável de 99,11%, este coletivo passa a ser agora, e com a aprovação da Honda Portugal e cujo o apoio é assumido de forma oficial, a ser “CLUBE NT DEAUVILLE PORTUGAL”.

Deste modo, a partir do dia 11 de Junho passou a ser casa oficial de todos os proprietários de unidades NT, juntando-se às Honda NT 650 e NT 700 (conhecidas como Deauville) a mais recente NT 1100 e outras versões que a marca nipónica venha a comercializar.

Na componente lúdica do evento realizado em Macedo de Cavaleiros, que teve também o apoio da Motojornal, o Clube NT Deauville Portugal fez uma reportagem fotográfica, bem como um relato que aqui lhe deixamos:

XVII Encontro Nacional 2022 – Clube NT Deauville Portugal

“No primeiro dia, chegados ao Parque Nacional de Exposições, cumprimentos efetuados e abraços apertados, tivemos oportunidade de experimentar uma Honda NT1100 a nova proposta turística da Honda! Cortesia da Motoboxe , concessionário HONDA  a quem muito agradecemos pois foi possível testar o que esta NT consegue de muito bom realizar!

Muitos satisfeitos e de sorrisos raiados no rosto, já nos aguardavam no restaurante “O Montanhês”, para assim provarmos a gastronomia deste lugar. Nada faltou: Javali muito bem confeccionado, vinho de qualidade e sobremesas requintada e cerejas maravilhosas. De barriga cheia, conversas em dia, alegria no coração e calor na alma, uma boa cama aguardava por nós algures por ali.

Sábado, 11 de junho

Na manhã seguinte, fomos recebidos no Centro Cultural  de Macedo pelo Sr. Vereador  Paulo Rogão, e sentimos in loco o que é ser bem acolhido nestas paragens. Ouvimos e vimos a história de Macedo de Cavaleiros, da importância do património cultural, do GEOPARK Terras de Cavaleiros (reconhecido pela UNESCO), e da paisagem protegida da Albufeira de Azibo. Testemunhamos que é com vaidade e orgulho que se fala de natureza, rochas e da destreza e feito de um cavaleiro de outros tempos – Martim Gonçalves Macedo- que na Batalha de Aljubarrota, salvou o rei D. João de um golpe de um castelhano!

E porque Macedo de Cavaleiros transpira história, foi nessa senda que visitamos dois museus repletos de história e cultura desta terra: aqui vimos como o passado justifica o presente e determinará o futuro.

Visitámos o Museu de Arte Sacra com exposição de arte sacra de dois artistas onde a mestria de suas mãos se destaca, e onde obras com parafusos e pregos foram alvo geral da nossa admiração! E de seguida o Museu Municipal Martins Gonçalves Macedo, de caráter beligerante, fomos transportados para tempos de batalha (século XIV), e onde não faltaram espadas, bestas, setas e armaduras e uma réplica do exato momento de como o citado cavaleiro que dá nome à terra salvou a vida ao Rei, sendo por esse feito devidamente homenageado.

Como o passeio foi a pé, a fome apertou, mas logo ali, fomos almoçar javali! Mais uma refeição no “Restaurante Montanhês” que nos recordou onde estávamos: terra de caçadores e logo de boa gastronomia confeccionada com carinho e sabedoria.
De seguida, harmoniosamente alinhados nas motas, rodeados de lindas paisagens, fomos visitar na freguesia de Cortiços, o Núcleo Museológico do Azeite -Solar dos Cortiços.
Recebidos pelos irmãos Patrício, antigos proprietários do reconhecido e homenageado lagar, com histórias, instrumentos de trabalho e artefactos, levaram-nos a retroceder a tempos de trabalho manual árduo, que os novos tempos parecem querer apagar, mas que estes filhos da terra preservam com distinção.  E assim, orgulhosos da sua história de família e tradição ofereceram-nos o seu azeite e pão numa degustação!

E como se nada disto bastasse, logo ali uns metros acima, já nos aguardavam com prontidão mulheres da terra, com mesa posta, bebidas refrescantes e comida caseira que confeccionaram para a ocasião! Pese embora o calor, aquelas mulheres, com um fogareiro acesso a torrar pão, que amassaram e cozeram à mão, ali estavam, com paciência, simpatia e prontas para nos agradar com acepipes da freguesia.
Sentimo-nos especiais, afortunados e regressamos a Macedo de Cavaleiros com profundo conforto quer na barriga quer no coração!

Não sem antes passarmos pela área balnear da paisagem protegida da Albufeira do Azibo (uma das 7 maravilhas – Praias de Portugal) a caminho do seu miradouro onde encontramos o Sr. Zé das Casinhas, figura incontornável no artesanato da região, numa paisagem de nos deixar maravilhados com tamanha beleza.

Domingo, 12 de junho

No último dia, o ponto de encontro de manhã, ocorreu no Parque Municipal de Exposições, onde foi possível visitar o “Mercado de Produtos da Terra”. Seguiu -se a visita a Lamas, “Aldeia Cereja de Trás-os-Montes”, onde comtemplamos, no Miradouro de Nossa Sra do Campo, uma vista de 360º sobre a freguesia de Lamas, que de acordo com o seu Presidente de junta produz, e passo citar “ (….)num ano mau como este 200 toneladas de Cerejas (um bom ano a produção atinge entre as 300 e as 400 toneladas) (…)”.  Ali tivemos uma prova da boa cereja vermelha que tem feito parte das delícias servidas nos nossos repastos.
De seguida fomos para Podence, aldeia cujas paredes pintadas retratam a terra dos Caretos (declarados Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO a 12 de dezembro de 2019), onde dois pequenos caretos já nos aguardavam ansiosamente. A sua importância é vital pois serão eles que irão garantir a tradição no futuro.

De regresso a Macedo, para a última refeição deste encontro, fomos ainda deleitados com a presença do Grupo de Pauliteiros de Salselas (Associação Cultural e Recreativa de Salselas).  Foi aludido que, ainda que com esforço, procuram manter a tradição que retrata uma dança guerreira, chamada “dança dos paus” representativa de momentos históricos, acompanhadas com os sons da gaita-de-foles, caixa e bombo e com a particularidade de ser dançada por oito homens vestidos de uma forma muito caraterística.

A atuação decorreu debaixo de um imenso calor e estoicamente estes homens trajados a rigor com vestes de linho e lã puro, seda de lindos lenços e chapéus agalanados de flores  atuaram retratando quadros da vida quotidiana dos transmontanos no passado

Pelas 16h00 terminou um encontro nacional histórico pela alteração do nome do clube, sendo que com a aprovação da Honda Portugal, o clube, agora, “CLUBE NT DEAUVILLE PORTUGAL” passou a ser a “casa” oficial de todas as NT. A NT 650, NT 700, NT 1100, bem como outras NT que a Honda venha a comercializar.”

Texto/fotos: Clube NT Deauville Portugal

Para mais informações, visite o site do Clube NT Deauville Portugal, em www.clubedeauville.pt


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