Texto Domingos Janeiro • Fotos Motojornal
Humilde, mas determinada
No que a prestações diz respeito, os 130 kg de peso a seco encontram-se bem distribuídos, não representam dificuldade absolutamente nenhuma. Embora comprida, apresenta uma boa agilidade na cidade, com jante de 15” na frente e 14” atrás. O conjunto de suspensões está a cargo de uma forquilha convencional na frente, sem a possibilidade de ajustes. Atrás, encontramos dois amortecedores, com a possibilidade de apenas podermos ajustar a pré-carga das molas.
Um conjunto algo seco e pouco firme, que não inspira grande confiança para abordarmos as curvas mais apertadas a velocidades elevadas. Necessitamos de tempo e espaço para explorar até onde podemos ir e até onde os pneus Kenda nos deixam também ir. Sentimo-nos a arriscar, até que atingimos os limites, não pela XQ1 começar a escorregar ou a reclamar, mas sim porque o descanso lateral começou a tocar no asfalto. Não é fácil de chegarmos a este ponto… A parar o conjunto, em segurança, temos o auxílio do conjunto de travões de disco, instalados na frente e traseira, com ABS.