Texto Rodrigo Castro • Fotos Yamaha
O palco do MXGP
Desta feita a Yamaha levo-nos até ao circuito de Teutschenthal que duas semanas antes tinha recebido mais uma etapa do Campeonato do Mundo de MXGP. Com uns quantos saltos de grandes dimensões e um traçado bastante exigente, podemos comprovar as capacidades dinâmicas da nova da Yamaha “quatro e meio” na versão standard e na versão GYTR. Em pista, o que mais impressiona e que chama logo à atenção é a extrema facilidade do novo motor. Parece que temos uma moto mais domesticada que responde sem reações estranhas, sem abanões, sem violência às nossas solicitações.
A capacidade de tração aumentou exponencialmente. O motor continua a ser um portento em termos de potência mas esta passou a ser muito mais controlável e amigável. Em termos ciclísticos estamos perante a mais neutra versão da YZ de motor invertido. As reações são sãs, previsíveis e o conforto muito elevado mesmo em zonas com piso muito degradado graças a um bom acordo de suspensões tanto na traseira como na dianteira. Mantendo as bainhas AOSS (Air Oil Separated System) na frente as bainhas foram modificadas com novos settings que permitem ganhar mais confiança em todo o tipo de obstáculos. Na traseira o amortecedor KYB também foi revisto em termos de afinações passando a receber um novo corpo que tem capacidade para mais 30cc de óleo o que permite ganhar mais consistência de funcionamento a uma redução de temperatura em pisos mais exigentes.