Contacto Yamaha YZ 450F/250F 2020

Desde 2010 que a Yamaha tem vindo a fazer evoluir o conceito “Forward Thinking” estreado na YZ 450 F e que passados dez anos prova ser uma das melhores e mais potentes “quatro e meio” do mercado. A par da evolução na gama a Yamaha resolveu apostar fortemente na promoção e divulgação das versões GYTR que passam a estar melhor equipadas. 

Texto Rodrigo Castro • Fotos Yamaha

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Forward Thinking

Demorou algum tempo mas é desta que conceito “Forward Thinking” atinge o alvo. As melhorias operadas em termos do quadro, ergonomia e motor levaram a YZ 450 F a atingir um novo patamar neste segmento de mercado. O “Power Tuner” é tudo menos um gadget é um auxiliar precioso e acima e tudo poderoso que permite ajustar o motor da YZ às novas preferências pessoais em termos de resposta do motor mas também em condições de tração distintas. A versão GYTR também impressiona mas sobretudo porque se torna mais fácil de pilotar apesar de ser mais potente em praticamente todos os regimes. A potência aparece de forma mais pausada e sem reações bruscas. A baixa é poderosa mas previsível tal como a média que permite fazer uma pista inteira sem nunca ter que tocar na embraiagem ou no seletor das mudanças. Sem dúvida que a Yamaha fez o seu trabalho de casa no departamento GYTR que melhoram as sensações de prestações sem nunca colocar em causa a fiabilidade dos motores.

Também houve oportunidade para testar a YZ 250 F, moto que foi totalmente revista em 2019 e que impressionou a totalidade da imprensa europeia com um chassis e motor que parecem ter vindo de uma moto de Grande Prémio. Desta vez a Yamaha colocou à disposição da imprensa europeia a versão GYTR equipada com uma cabeça do cilindro amplamente trabalhada e reconhecida pela zona lateral e também equipada com um sistema de escape completo da Akrapovic.

Comparativamente com a versão standard, que já tinha impressionado, a versão GYTR é aquilo que se poderia designar como um pequeno canhão de potência pela forma como disponibiliza todos os seus cavalos. A baixa e a média não são comparáveis com a versão STD, em nada. Muito mais potente nestes regimes, muito mais fácil de utilizar e acima de tudo muito mais eficaz em competição já que permite uma utilização quase que perfeita do motor sem que seja necessário um trabalho infernal da caixa e embraiagem.

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