Depois de Angola e a sua federação de desporto motorizado terem deixado ‘escapar’ logo após o final do Dakar 2019 que a prova poderia estar de regresso a solo africano em 2020, inclusivé com a divulgação de um primeiro mapa que levava a caravana a percorrer pistas em solo de Angola, Namibia, Botswana e África do Sul.
Mas a tarde de Domingo trouxe uma alteração importante quando o piloto saudita Yazeed Al-Rajhi anunciou nas suas redes sociais que a ASO e as autoridades da Arábia Saudita tinham chegado a acordo para que o Dakar fosse realizado nos próximos cinco anos na península árabe. Os pilotos árabes regozijam-se mas o silêncio por parte da ASO continua inquebrável. Alegadamente 15 milhões de dólares convenceram a organização a levar o Dakar para a Península Arábica, sendo igualmente comentado que a prova poderá eventualmente atravessar a fronteira com a Jordânia.
A confirmação parece eminente e poderá surgir a qualquer momento no que será o descobrir de um novo território que era já muito associado ao futuro do Dakar anteriormente, em especial depois de ter ficado claro em 2019 que a América do Sul era cada vez menos uma opção, em especial devido ao desinteresse dos governos locais em pagar os milhões pedidos pela ASO.