Não é só nas pistas que a Ducati está a ser bem sucedida. Na semana anterior à vitória de Andrea Dovizioso no GP do Qatar, a empresa apresentou os resultados financeiros de 2017. Os dados foram divulgados na conferência de imprensa anual da Audi AG, e a tendência é de crescimento nas vendas.
Em 2017 a Ducati vendeu 55 871 motos e facturou 736 milhões de euros, com lucros de 51 milhões. As vendas representam um aumento de 0,8% em relação a 2016, num ano em que o mercado global acima de 500 cc caiu 3,5%.
«A qualidade dos resultados sublinha a forte rentabilidade e flexibilidade financeira da Ducati», diz André Stoffels, Director Financeiro de Ducati Motor Holding. «Mesmo com um investimento significativamente maior em inovação de produtos, expansão global da rede de vendas Ducati, a digitalização tanto dos nossos produtos como processos centrais e, por último, mas não menos importante, o nosso grande compromisso com a competição, mesmo assim ainda alcançámos uma margem operativa de 7%.»
Lançamentos importantes em 2017
Para Claudio Domenicali, CEO da Ducati Motor Holding, «este sólido rendimento confirma a solidez da estratégia de desenvolvimento de produto que levámos a cabo nos últimos anos.»
E explica: «Em 2017 assentámos as bases para um maior desenvolvimento futuro da empresa. Lançámos sete novos modelos no mercado. Para além disso, apresentámos a Panigale V4, a primeira moto de série da Ducati com motor de quatro cilindros; o resultado do maior investimento que a Ducati concentrou num único produto. No ano passado desenvolvemos também mais a gama Scrambler. No EICMA a Ducati apresentou a primeira moto completamente nova desde a sua fundação, a Scrambler 1100, que acrescenta uma dimensão completamente nova ao mundo Ducati Scrambler, injectando a tecnologia de grande cilindrada, rendimento e acabamentos de muito alta qualidade».
A Ducati está presente em 90 países, com uma rede de 780 concessionários. A Ducati Motor Holding tem actualmente 1570 empregados.