Face ao avançar das restrições a nível global por força da pandemia do Covid-19, Carmelo Ezpeleta já não esconde que o campeonato do mundo de MotoGP possa ser mais curto que o habitual de forma a não prejudicar o trabalho de pilotos e equipas face a 2021, que parece ser cada vez mais a época em que todos pensam.
Inicialmente o homem forte da Dorna defendeu sempre a realização de todas as 19 provas agendadas, mas cada vez mais parece ‘render-se’ ao inevitável e deixa mesmo a possibilidade de termos um campeonato com menos de 13 provas, o número mínimo no contrato assinado com a FIM.
As provas de França e Mugello deverão igualmente ser canceladas e já não se fala mais em provas adiadas ou reajustadas no calendário pois este mostra-se já demasiado compacto na sua fase final, que Ezpeleta não quer prolongar mais do que já está, sendo que começando – de forma hipotética naturalmente – na Finlândia em Julho, o campeonato teria precisamente as 13 provas contratuais. De qualquer das formas a Dorna irá lançar um calendário apenas quando fôr adequado, evitando assim a sucessão de calendários condicionados por uma pandemia que continua a afectar Espanha e Itália de forma cruel e arrasadora.