O título já ficou decidido a favor de Fabio Quartararo no GP anterior, mas isso não significa que a luta terminou. Agora, mesmo sem a pressão do desafio de chegar à coroa, os principais protagonistas do campeonato prometem continuar a lutar.
«Honestamente eu sinto, não diria pressão, porque cumpri o meu objetivo. Darei o meu máximo, claro, vim aqui lutar pela vitória e pelo pódio, mas não é algo que que eu possa controlar. Seria interessante conquistar os três troféus, veremos se conseguimos», disse Fabio Quartararo referindo-se ao título de equipas e também de construtores.
«Estas duas últimas corridas serão boas. Agora o Fabio não tem pressão. Por isso eu gostaria de lutar com ele, não como em Misano, mas começando juntos e lutar seria bonito. São duas pistas diferentes [Portimão e Valência]. Em Abril fui rápido aqui, em Valência nunca fui rápido na minha vida, por isso tenho que perceber como fazê-lo», contrapõe Francesco Bagnaia.
Quem não estará na luta, nem sequer presente em Portimão será Marc Marquez. Este GP do Algarve ficará marcado pela ausência do piloto da Honda, cujo regresso após a grave lesão do ano passado aconteceu precisamente este ano em Portimão. O piloto espanhol caiu no sábado passado quando treinava com uma moto de todo-o-terreno e sofreu um traumatismo craniano. Apesar do repouso no dias seguintes, na terça-feira a Repsol Honda anunciou que Marc Marquez não estava em condições de estar presente no GP do Algarve. Não se sabe ainda se Marquez estará presente no último GP do ano, em Valência, no fim de semana seguinte ao GP do Algarve.