Foi em 1988 que o mercado recebeu a XRV 650 Africa Twin com espectativa, com o seu desenho arrojado e muito colado as vitoriosas NXR 750/800 que dominaram o Dakar entre 86 e 89 pelas mão de Cyril Neveu, Edi Orioli e Gilles Lalay. Depois de mais de duas longas décadas de evoluções e sucessos a Africa Twin “recolheu-se aos estiradores”, para surgir em 2016 como um modelo totalmente novo, a CRF1000L Africa Twin. Em 2018 a Africa Twin surge com algumas melhorias, como o acelerador electrónico que garante uma entrega mais eficaz, controlo de tracção mais eficiente, com diferentes padrões de funcionamento e diversas alterações, que acarretam uma diminuição de 2 kg no peso total. Mas mais importante é o lançamento de uma nova versão a CRF1000L Africa Twin Adventure Sports.
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Os dois faróis de LEDs mantêm a ligação à Africa Twin original
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Os 20 mm de regulação permitidos pelo banco oferecem alturas de 900 e 920 mm, 50 mm mais alto do que a versão base.
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As pinças compactas em duas peças, montagem radial e quatro êmbolos, complementam os discos ondulados de tipo flutuante e 310 mm de diâmetro e possuem pastilhas sinterizadas, oferecendo uma potência e estabilidade de travagem consistentes.
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O motor de dois cilindros paralelos, tem um pico de potência é de 95CV às 7.500 rpm, com 99 Nm de binário às 6.000 rpm. Na electrónica, destaca-se o acelerador electrónico, os três modos de motor e o controlo de tracção mais eficaz.
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O disco ondulado traseiro de 256 mm é furado e tem uma forma que oferece uma travagem segura. O ABS de dois canais pode ser desligado, mas apenas para a roda traseira.
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FICHA TÉCNICA
Tipo | Dois cilindros paralelos, cambota a 270°, refrigeração por líquido, 4 tempos e 4 válvulas por cilindro |
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Cilindrada | 998 cc |
Diâmetro/Curso | 92,0 x 75,1mm |
Potência máxima | 95CV/7.500 rpm |
Binário máximo | 99 Nm/6.000 rpm |
Alimentação | Injecção, com comando electrónico |
Transmissão Final | Corrente |
Escape | Sistema de escape 2 em 2 de dupla capa inoxidável polido com escapes em aço inoxidável polido. |
Embraiagem MT | Multidisco, banho de óleo, deslizante |
Embraiagem DCT | Multidisco em banho de óleo |
Caixa de velocidades | Engrenagem constante, 6 velocidades manual/6 velocidades DCT, com modos de condução em estrada e em fora-de-estrada |
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Quadro | Quadro semi-duplo berço em aço, com sub-quadro traseiro em aço |
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Braço oscilante | Braço oscilante monobloco, em alumínio fundido |
Roda dianteira | Jante de alumínio com raios, 21″ x 2,15 |
Roda traseira | Jante de alumínio com raios, 18″ x 4,00 |
Pneu dianteiro | 90/90-21 com câmara-de-ar |
Pneu traseiro | 150/70-18 com câmara-de-ar |
Suspensão dianteira | Forquilha telescópica invertida Showa de 45 mm, tipo cartucho, com ajuste de pré-carga em extensão e compressão, curso de 230mm. |
Suspensão traseira | Monoamortecedor traseiro com reservatório de gás separado, possibilidade de ajuste em extensão e compressão, 220 mm de curso de eixo |
Travão dianteiro | Dois discos flutuantes de 310 mm, pinça radial de 4 pistões, ABS |
Travão traseiro | Disco de 256 mm, pinça de pistão simples, ABS desligável |
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Largura do guiador | 930 mm |
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Altura | 1570 mm |
Altura do assento | 900/920 mm |
Distância entre eixos | 1570 mm |
Inclinação | 27,5º |
Avanço | 115 mm |
Peso em ordem de marcha | 243 kg(ABS)/253 kg(DCT) |
Capacidade do depósito | 24,2 l |
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A Africa Twin Adventure Sports destaca-se da versão base pelo seu depósito de combustível de maior capacidade, 24,2 litros que lhe garante uma autonomia superior a 500 km com os 4,6 lt/100 de consumo divulgados pela Honda. A posição de condução é mais alta, e a moto tem uma maior altura ao solo, punhos aquecidos, complemento completo de carenagens e suspensões de maior curso. Segundo o engenheiro líder do projecto, K.Morita “na versão Adventure Sports da Africa Twin usámos o valioso feedback dos proprietários do modelo base e acrescentámos-lhe tudo o que faz falta ao motociclista nas viagens de longa distância para que possa tirar todo o partido da Africa Twin quando parte com ela à aventura”. As carenagens e o pára-brisas oferecem agora maior protecção contra a deslocação do ar e a grande protecção de cárter e as barras laterais defendem o motor na sua totalidade. Esta nova versão está equipada com as mesmas melhorias introduzidas na versão base, acelerador electrónico, 3 modos de condução, sistema de controlo de tracção com parâmetros alargados e revisões ao nível da admissão e do escape. O 30º aniversário da Africa Twin original é celebrado com um esquema cromático exclusivo.
O motor de dois cilindros paralelos, quatro válvulas por cilindro e 998 cm³ é uma unidade muito compacta, que resulta da disposição inteligente dos componentes, como a colocação da bomba de água dentro do cárter da embraiagem e a utilização dos veios de equilíbrio do motor para accionar a bomba de água e a bomba de óleo. Como resultado, em termos longitudinais, o comprimento é o mesmo que o popular motor de 500 cm³ da Honda e a sua reduzida altura permite os 270 mm de distância ao solo que esta Africa Twin Adventure Sports apresenta. O pico de potência é de 95CV às 7.500 rpm, com 99 Nm de binário às 6.000 rpm. O diâmetro e o curso são de 92 x 75,1 mm, a cambota desfasada a 270° e o intervalo de ignição irregular criam a sonoridade do motor e a sensibilidade da roda traseira características deste modelo. Para 2018, a caixa do filtro do ar foi modificada e contribui para a melhoria da potência do motor a média rotação, tal como o veio de equilíbrio de menor peso. As revisões incluídas no sistema de escape oferecem a este motor um “cantar” ainda mais característico durante a subida de rotação e também contribuem para a melhoria das performances. A adição do sistema de acelerador electrónico é uma alteração importante, porque permite acrescentar 3 modos de condução, ajustando o carácter do motor e a potência de acordo com as condições de condução. A versão equipada com o sistema de transmissão automático DCT possui um modo manual normal, onde o condutor pode engrenar as mudanças através dos botões no punho esquerdo, e dois modos automáticos. O modo D oferece o melhor equilíbrio entre economia de combustível e conforto em viagem e o modo S oferece três padrões de mudanças diferentes.
O quadro de berço semi-duplo em aço foi desenhado para oferecer o melhor equilíbrio entre estabilidade e a agilidade fora-de-estrada, combinando robustez com flexibilidade. O motor está montado através de 6 fixações, minorando a transmissão de vibrações. A nova bateria de iões de lítio poupa 2,3 kg em relação à unidade da Africa Twin de 2017 e a versão Adventure Sports partilha diversas alterações de pormenor que melhoram a capacidade de condução fora-de-estrada e a durabilidade. A altura ao solo é de 270 mm (mais 20 mm que a Africa Twin) e peso em ordem de marcha é de 243 kg (253 kg na versão DCT). Com curso de 252 mm (mais 22 mm que o modelo-base da Africa Twin), a forquilha invertida Showa de 45 mm promete oferecer boas prestações e controlo, qualidades ideais para as tiradas longas. É totalmente ajustável. O amortecedor traseiro Showa oferece mais 20 mm de curso, 240 mm no total e tem um reservatório remoto, que garante um funcionamento mais constante, mesmo nas condições de condução off-road exigentes. A pré-carga da mola pode ser ajustada através de um comando no corpo do amortecedor e o amortecimento em extensão e compressão também são ajustáveis. As pinças de travão são de montagem radial, têm quatro êmbolos e complementam os discos ondulados de tipo flutuante e 310 mm de diâmetro. O disco ondulado traseiro de 256 mm é perfurado e o ABS de dois canais pode ser desligado, mas apenas para a roda traseira. A jante dianteira de 21 polegadas e a jante traseira de 18 polegadas são fabricadas em aço inoxidável. Para além dos pneus dianteiros mistos 90/150 instalados de série à frente e atrás, este modelo também está homologado para pneus de tacos.
As Africa Twin estarão disponíveis no mercado português em Fevereiro de 2018, com preço ainda por definir, mas que não irá ficar muito longe do actual modelo.