Foi um primeiro dia bastante positivo para Miguel Oliveira. Nesta sexta-feira de Grande Prémio de Espanha de MotoGP, o piloto português da CryptoData RNF Aprilia terminou os dois primeiros treinos com o 7º tempo mais rápido, um registo sólido, conseguido já num derradeiro esforço no segundo treino à tarde, e que deixa Miguel Oliveira com “bilhete” de entrada direta na Qualificação 2.
Neste que é o segundo GP de regresso à competição após a lesão, Miguel Oliveira enfrentou, tal como os restantes pilotos de MotoGP, temperaturas bastante elevadas no circuito andaluz Jerez – Angel Nieto. Porém, esse nem foi o maior problema que enfrentou nos dois primeiros treinos.
Ainda no Treino 1, de manhã, e já depois de estar a liderar a tabela de tempos da categoria rainha, Miguel Oliveira desceu bastante na classificação ao não conseguir terminar essa sessão com um verdadeiro ataque ao cronómetro. Um problema técnico na Aprilia RS-GP22 #88 impediu Miguel Oliveira de tentar uma volta rápida.
Durante o dia não se conseguiu perceber qual tinha sido o problema, mas nas declarações à imprensa o piloto português acabou por confirmar que o problema tinha sido com os travões da moto italiana.
Depois, no treino da tarde, e que acabaria por definir a sua posição final de sexta-feira, Miguel Oliveira revelou a sua rapidez em Jerez, conseguindo um bom 7º tempo. Já com os problemas de travagem resolvidos, o piloto português confessou que o vento forte tornou-se no maior problema neste dia de arranque de Grande Prémio de Espanha:
“O treino 1 foi um pouco desapontante no final, porque tivemos um pequeno problema com o travão dianteiro e não conseguimos fazer o ataque ao cronómetro no final da sessão. Sabíamos que seria uma boa oportunidade em termos de temperatura e vento para atacar, mas não foi o ideal. Contudo, aproveitámos o treino 2 da melhor forma, fizemos um bom trabalho e todas as Aprilia estão muito competitivas. É bom podermos olhar para a outra garagem e tentar. Mesmo que as motos sejam completamente diferentes, podemos, pelo menos, escolher uma direção para tentar seguir amanhã. Sempre seguimos o nosso caminho, mas é bom quando temos a performance próxima dos dois pilotos de fábrica da Aprilia e estarmos na Q2, e dá-nos um pouco mais de espaço para respirar e fazer um bom trabalho”.
Para além da análise de uma forma mais geral ao que aconteceu hoje no circuito de Jerez, Miguel Oliveira abordou também os resultados de um ponto de vista mais técnico. O piloto português, sempre bastante analítico na forma como comenta as suas performances, referiu aos jornalistas que “À tarde foi difícil fazer os ataques ao cronómetro, manter o ritmo também não foi fácil. Foi muito fácil alargar (trajetórias). Mas creio que foi a luta geral para todos os pilotos. Sinto-me muito bem, comparando com o ano passado tenho uma moto que curva muito! Mas hoje foi difícil curvar, creio que para todos, especialmente nas curvas rápidas com o vento a soprar assim, foi muito difícil. Estou a mexer-me bem na moto, penso que o meu estilo de pilotagem é bom. Em Austin dei um bom passo e aqui já desde o primeiro treino fui competitivo. Estou a 100% fisicamente, sinto-me bem”, concluiu Miguel Oliveira.
Quer ficar a par de todos os horários completos do Grande Prémio de Espanha de MotoGP? Só tem de clicar aqui !
Fique atento a www.motojornal.pt para estar sempre a par de todas as novidades de MotoGP, com especial destaque para as performances e resultados do piloto português Miguel Oliveira. A não perder!