Ao contrário das previsões no início desta semana, Alex Rins (Castrol LCR Honda) estará presente no Grande Prémio do Japão de MotoGP, e não será apenas para marcar presença na box da equipa satélite da Honda.
Rins voou para o Japão no dia de ontem, e à chegada ao circuito Mobility Resort Motegi (antigo Twin Ring Motegi) foi submetido a uma bateria de exames que avaliaram a sua condição física.
As boas notícias para Alex Rins não demoraram muito a saber-se, com o piloto espanhol a ser considerado apto para competir pelos médicos de MotoGP.
Ainda que tenha recebido o “OK” dos médicos, a verdade é que a participação de Alex Rins na totalidade do Grande Prémio do Japão ainda não é garantida. Basta pensar que após uma ausência de sete rondas, e ainda a terminar o processo de recuperação das fraturas da tíbia e perónio na perna direita, Alex Rins não estará ainda a 100% para competir em MotoGP e pilotar a sua Honda RC213V na sua plenitude.
O piloto espanhol vai testar a sua condição física no primeiro treino livre que vai acontecer na sexta-feira de manhã (madrugada em Portugal), e tentar perceber se conseguirá pilotar a moto sem dores ou, pelo menos, se essas dores serão suportáveis tendo em conta a enorme exigência do ponto de vista físico que é pilotar um protótipo de MotoGP.
No momento em que entrar em pista terão passado exatamente 111 dias desde que sofreu as lesões no Grande Prémio de Itália de MotoGP, e ao longo deste período, para além de ter assinado contrato com a Monster Energy Yamaha para 2024, Alex Rins viu o seu lugar ser ocupado por três pilotos: Stefan Bradl, Iker Lecuona e até Takumi Takahashi.
O espanhol tem assim como objetivo terminar a temporada de 2023, a única em que vai competir pela Honda, da melhor forma possível, um ano em que até registou uma vitória no Grande Prémio das Américas.
Sobre este fim de semana que assinalará o seu regresso à competição, Alex Rins refere que “Não estou recuperado a 100%. Não é um regresso para lutar pelo pódio. No final, é apenas mais uma fase na minha recuperação. Estamos conscientes que foram muitas horas de voo para ter esta possibilidade de subir para a moto, e as dores podem ser máximas, rodo só de manhã e não continue o Grande Prémio. Mas é o único momento em que posso medir-me com uma MotoGP”.
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