Depois de cinco Grandes Prémios ausente da competição devido à lesão sofrida no pulso direito na Indonésia, Miguel Oliveira está novamente apto a competir. E o regresso à competição aconteceu esta sexta-feira no primeiro dia de Grande Prémio da Solidariedade de MotoGP.
Foi, como se antecipava, um dia em que o português da Trackhouse Racing acabou por aproveitar para recuperar sensações em cima da sua Aprilia RS-GP24, uma moto que volta a ostentar o #88 do Falcão, sendo que isso apenas vai acontecer por mais dois dias pois, como se sabe, o português está a caminho de novo desafio na Prima Pramac Yamaha Factory Team em 2025.
No arranque do Grande Prémio da Solidariedade, acabámos por ver Miguel Oliveira mais tempo parado na box da Trackhouse Racing do que é habitual.
Pensou-se que seria devido ao estado do seu pulso. Mas tanto Davide Brivio, diretor desportivo, como Wilco Zeelenberg, o neerlandês diretor de equipa da Trackhouse Racing que deixa o MotoGP no final desta temporada, referem que o #88 está relativamente bem do ponto de vista físico, ainda que sinta algum desconforto.
Com tudo isto, e ao qual temos também de adicionar condicionantes específicas deste último evento da temporada, com o circuito Barcelona-Catalunha a apresentar pouca aderência devido ao frio que se faz sentir na Catalunha, o que apresenta desafios ainda maiores do ponto de vista técnico para a Aprilia RS-GP24 que revela aqui menos tração em aceleração do que o esperado, Miguel Oliveira fechou o primeiro dia com o 20º tempo entre os 23 pilotos que competem em MotoGP.
Um resultado que não será o desejado, mas que até certo ponto passa para segundo plano, até porque o piloto luso já fez questão de referir que se quer despedir da sua equipa e da Aprilia com um bom resultado.
E que obriga a um esforço adicional pois teremos Miguel Oliveira a ser obrigado a competir na Qualificação 1.
Em reação ao que aconteceu esta sexta-feira no traçado catalão, Miguel Oliveira refere que “Estou um pouco dorido no pulso direito, mas acho que estava à espera de muito pior. Pude pilotar, pude recuperar o feeling no meu corpo e, especialmente, na minha mente. O time attack foi um pouco confuso, mas o potencial está lá para melhorar amanhã, por isso estou feliz por isso. Estou apenas a tentar desfrutar disto ao máximo”.
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