MotoGP 2025 – Conheça todos os pilotos

Nesta temporada 2025 de MotoGP teremos 22 pilotos em pista divididos pelas 11 equipas. Fique a conhecer todos os pilotos.

Seja um fã recém-chegado ou um especialista em MotoGP, há sempre novidades que nos escapam do conhecimento. E numa temporada como a que agora começa temos diversos pilotos a trocarem de equipa, outros que saíram de competição, e temos novos pilotos que chegam à categoria rainha, torna-se ainda mais importante ficar a conhecer os pilotos.

Ao todo temos 22 pilotos a tempo inteiro, divididos por 11 equipas. Este ano temos um plantel recheado de talento e vontade de vencer, onde certamente veremos os “rookies” a procurarem dar luta aos mais experientes.

Vamos então conhecer todos os pilotos de MotoGP presentes nesta temporada 2025.

#1 – Jorge Martin (Aprilia Racing)

motogp

O piloto espanhol arranca para esta temporada como o piloto a bater! É o Campeão em título e leva para a equipa de fábrica Aprilia Racing o #1, que ostentará nas carenagens da sua RS-GP25. A saída (forçada) da família Ducati levou o ‘Martinator’ a aceitar um novo desafio com a Aprilia.

Todos lhe reconhecem a velocidade pura e espírito lutador, e num ano em que alguns parecem duvidar da sua capacidade para vencer com a marca de Noale, Jorge Martin vai dar tudo por tudo para defender o seu título e provar aos que duvidam de si que estão errados.

#88 – Miguel Oliveira (Prima Pramac Yamaha Factory Team)

motogp

Aos 30 anos de idade (celebrados em janeiro deste ano), Miguel Oliveira é um dos pilotos mais experientes da categoria rainha. Já pilotou protótipos da KTM, marca com a qual assegurou as suas cinco vitórias em Grandes Prémios de MotoGP, e também a RS-GP da Aprilia.

Com um talento inegável, Miguel Oliveira tem na pilotagem à chuva um dos seus pontos fortes, e as qualificações são, em sentido inverso, um dos seus pontos a melhorar.

O #88 é fortemente apoiado por uma vasta legião de fãs que veneram o piloto de Almada e o seguem atentamente, e que agora acreditam que, depois de duas temporadas com lesões e que ajudaram a impedir que brilhasse mais com a Aprilia RNF / Trackhouse Racing, Miguel Oliveira terá na Yamaha YZR-M1 uma companheira à sua altura para continuar a adicionar vitórias em MotoGP.

#5 – Johann Zarco (Castrol Honda LCR)

motogp

Com a saída de Aleix Espargaró (que agora é piloto de testes Honda), o francês Johann Zarco é agora o piloto mais velho (34 anos) em MotoGP. E é também um piloto que passou por marcas como Yamaha, KTM e Ducati.

Sem esquecer que é bicampeão mundial de Moto2. Zarco, conhecido pelo seu icónico backflip com que celebra as vitórias, é também um piloto bastante crítico no que ao desenvolvimento lento da RC213V diz respeito.

#10 – Luca Marini (Honda HRC)

motogp

Será o piloto em que a Honda deposita maiores esperanças no que a resultados diz respeito. Luca Marini sofreu bastante desde que passou para a marca japonesa no ano passado vindo da ultracompetitiva Ducati.

Depois de resultados muito fracos no início de 2024, Marini conseguiu demonstrar a espaços algumas melhorias, e inclusivamente fechou a temporada passada com uma série de resultados a pontuar.

#12 – Maverick Viñales (Red Bull KTM Tech3)

motogp

Experiência é algo que não falta ao ‘Top Gun’. O piloto espanhol, que já competiu pela Suzuki, Yamaha e Aprilia, e que é o único piloto da era moderna do MotoGP a conseguir vencer por três marcas diferentes, vai agora estrear-se aos comandos de um novo protótipo: a KTM RC16.

Conseguirá ser o primeiro a vencer por quatro marcas diferentes? Seja como for, Maverick Viñales, quando ‘os astros de alinham’, é um daqueles pilotos que só por si vale o dinheiro que se paga para assistir ao MotoGP.

Mas tem sido bastante inconstante nos últimos anos. Pelo que é uma das incógnitas nesta temporada que agora começa.

#20 – Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha)

motogp

Campeão do Mundo em 2021, o irreverente francês continua a ser o principal piloto da Yamaha em MotoGP.

Pese embora a marca de Iwata esteja a fazer renovações profundas no seu projeto, Fabio Quartararo tem, a espaços, conseguido mostrar que existe potencial na YZR-M1 com motor quatro em linha antes da possível chegada do motor V4.

Conhecido como ‘El Diablo’, o #20 está com mais fome do que nunca para lutar por vitórias e, quem sabe, pelo título.

#21 – Franco Morbidelli (Pertamina Enduro VR46)

O italo-brasileiro venceu um Grande Prémio de MotoGP por três vezes ao longo da sua carreira.

Discípulo de Valentino Rossi na VR46 Academy, Franco Morbidelli trocou para a equipa do seu mentor esta temporada e continuará aos comandos da moto que piloto no ano passado, então na Prima Pramac.

Não tem nada a perder, mas tem muita coisa a provar. Veremos como se encontra em termos de força mental numa temporada em que a exigência e pressão sobre os seus ombros vão ser constantes.

#23 – Enea Bastianini (Red Bull KTM Tech3)

motogp

Depois de vários anos aos comandos de motos da Ducati, e nos últimos dois integrado na equipa de fábrica, Enea Bastianini terá pela frente uma temporada de novos desafios integrando a equipa satélite da KTM.

Vai ter de descobrir como tirar todo o partido da KTM RC16, mas o piloto que também é conhecido como ‘Bestia’ sabe o que é vencer em MotoGP, e por isso é mais um dos pilotos a ter em conta para grandes resultados.

#25 – Raul Fernandez (Trackhouse Racing)

Mais um espanhol com velocidade a ‘correr-lhe no sangue’.

Raul Fernandez, com toda a revolução que assistimos na Aprilia Racing e na sua própria equipa Trackhouse Racing, é agora o piloto com mais experiência aos comandos da moto de Noale.

Vai estar aos comandos de uma moto com especificações de fábrica. Nunca conseguiu replicar a performance que quase lhe deu o título em Moto2, e no seu quarto ano de MotoGP o espanhol está determinado a dar o passo em frente que lhe falta para atingir bons resultados, e de forma consistente.

#33 – Brad Binder (Red Bull KTM Factory)

O sempre sorridente sul-africano vai iniciar a sua sexta temporada como piloto de fábrica da KTM.

Brad Binder tem duas vitórias com a sua ‘assinatura’ em MotoGP, uma delas num momento onde arriscou tudo (GP da Áustria em 2021) e venceu uma corrida que terminou à chuva e a sua moto equipada com pneus slick!

Agressivo e veloz, Binder tem sido o principal piloto da marca austríaca nos últimos anos ao nível da liderança do projeto e classificação final. Mas já em 2024 sentiu dificuldades para ser melhor do que então “rookie” Pedro Acosta, que, curiosamente, será agora o seu novo companheiro de equipa.

Não se espera que Binder facilite a vida ao espanhol (e vice-versa), mas o foco do sul-africano está em recolocar a KTM RC16 novamente no degrau mais alto do pódio e terminar com o domínio da Ducati.

#35 – Somkiat Chantra (Idemitsu Honda LCR)

É o primeiro tailandês a vencer um Grande Prémio, em Moto2, e é também o primeiro piloto a levar a bandeira da Tailândia até ao mais alto nível: MotoGP.

O “rookie” Somkiat Chantra vai ter a felicidade de se estrear com a Honda RC213V da equipa satélite propriedade de Lucio Cecchinello precisamente frente aos seus compatriotas no GP da Tailândia que abre a temporada.

#36 – Joan Mir (Honda HRC)

motogp

Campeão do Mundo em 2020, Joan Mir não tem conseguido estar em sintonia com a Honda RC213V. Na verdade, nenhum piloto Honda tem estado em sintonia com a moto japonesa. Mas Mir tem sido um piloto particularmente afetado pela falta de performance e a isso ainda tem somado muitas quedas. É uma das grandes incógnitas para 2025.

#37 – Pedro Acosta (Red Bull KTM Factory)

É considerado como um dos maiores talentos do motociclismo de velocidade que apareceu nos últimos anos. E os resultados, e, principalmente, os títulos em Moto3 e Moto2, dão a Pedro Acosta a grandeza que apenas alguns pilotos conseguem alcançar.

Depois de uma temporada de estreia em bom plano, o talentoso jovem espanhol espera que a passagem para a equipa de fábrica da KTM seja sinónimo de estreia a vencer um Grande Prémio.

O ‘Tiburón’ de Mazarrón foi 6º em 2024. Veremos o que consegue fazer em 2025.

#42 – Alex Rins (Monster Energy Yamaha)

Mais um dos vários pilotos espanhóis em MotoGP, e também ele com muita experiência, e até passagens por outros dois fabricantes: Suzuki e Honda.

Alex Rins vai entrar no seu segundo ano com a equipa de fábrica da Yamaha, e espera-se que venha a estar mais perto dos lugares de Top 10. Tem sido afetado por lesões (algumas graves) que o deixam condicionado em termos físicos e nas duas últimas temporadas já falhou nada menos do que 16 Grandes Prémios por lesão.

Veremos em que estado se encontra Alex Rins do ponto de vista físico.

#43 – Jack Miller (Prima Pramac Yamaha Factory Team)

Outro dos veteranos do plantel de 22 pilotos que competem em MotoGP. Jack ‘Thriller’ Miller é, como muitos australianos foram no passado, um dos pilotos mais carismáticos do paddock.

Simpático, muito honesto nas suas análises e com um forte sentido de autocrítica, é um favorito dos fãs e vai estar agora aos comandos de uma moto totalmente nova para si. Já competiu pela Honda, já esteve na Ducati, e mais recentemente foi um dos pilotos de fábrica da KTM.

Pese embora tenha mostrado um enorme talento em Moto3, de onde saltou diretamente para o MotoGP, Jack Miller nunca realmente concretizou o que se esperava dele. De tal forma que já não se esperava que conseguisse manter-se a tempo inteiro na categoria rainha.

Mas a Prima Pramac Yamaha Factory Team acredita no que Miller tem para oferecer ao projeto da casa de Iwata. E tem um ano para mostrar o que vale.

#49 – Fabio di Giannantonio (Pertamina Enduro VR46)

Não é um daqueles pilotos que se destaque imediatamente entre os melhores de MotoGP, mas é um piloto que tem crescido em termos de consistência e resultados.

Fabio di Giannantonio chegou a ter o seu futuro na categoria rainha em risco, mas ‘à última hora’ conseguiu encontrar na equipa de Valentino Rossi um refúgio para a temporada 2024. Conta no currículo com uma vitória em MotoGP numa batalha espetacular que teve com Francsco Bagnaia no GP do Qatar em 2023.

Tem também uma “pole position”. E a boa notícia para Fabio di Giannantonio é que será o terceiro piloto a estar aos comandos da mais recente moto da Ducati, a Desmosedici GP25, tendo por isso os mesmos argumentos técnicos à disposição que os pilotos da equipa de fábrica.

#54 – Fermín Aldeguer (Gresini Racing)

motogp

O espanhol é mais um dos estreantes na categoria rainha. Fermín Aldeguer causou um grande impacto na categoria Moto2 com quatro vitórias consecutivas (recorde na categoria intermédia) em 2023.

E no início de 2024 foi de imediato assegurado pela Ducati Corse para competir em MotoGP.

Vai estar aos comandos de uma moto satélite da Gresini Racing. Fermín Aldeguer já demonstrou ser um piloto extremamente rápido, e estará aos comandos de uma moto de resultados comprovados. É mais um dos pilotos a ter ‘debaixo de olho’.

#63 – Francesco Bagnaia (Ducati Lenovo Team)

É vice-campeão e, por isso, um natural candidato ao título de 2025 de MotoGP. Francesco Bagnaia foi destronado ao fim de dois anos, e viu o título de Campeão fugir para Jorge Martin.

‘Pecco’ procura agora recuperar o #1. Para já vai ter de competir novamente com o #63 na sua Ducati Desmosedici GP25.

É o piloto mais bem-sucedido da Ducati, estatuto que conseguiu consolidar com nada menos do que 11 vitórias em Grandes Prémios no ano passado.

#72 – Marco Bezzecchi (Aprilia Racing)

Vai fazer dupla com o Campeão em título na equipa de fábrica da Aprilia. Marco Bezzecchi, mais um dos discípulos de Valentino Rossi e da sua academia, sabe o que é preciso para vencer em MotoGP.

A sua passagem pela família Ducati na categoria rainha deixou a sensação que Bezzecchi tinha (tem) mais para dar em relação aquilo que se viu em pista. Algumas lesões em momentos cruciais também não o deixaram estar a 100%.

Veremos se esta combinação italiana entre piloto e Aprilia RS-GP25 se revela profícua.

#73 – Alex Márquez (Gresini Racing)

O mais novo dos irmãos Márquez, tantas vezes ofuscado pelos títulos e performances do seu irmão, Marc, permanece na equipa satélite Gresini Racing de Nadia Padovani para mais uma temporada aos comandos de uma Ducati.

Em 2024 obteve aquele que foi o seu melhor resultado em termos de classificação final de campeonato (8º), e Alex Márquez é agora apontado pela proprietária da equipa italiana como um dos pilotos que estará na luta pelo Top 5.

Não tem ainda nenhuma vitória em Grandes Prémios, mas já venceu duas corridas Sprint. E é duas vezes campeão mundial (Moto3 e Moto2).

#79 – Ai Ogura (Trackhouse Racing)

É um dos “rookies” que este ano integra a lista de 22 pilotos de MotoGP. O jovem japonês sobe das Moto2 tendo sido Campeão da categoria intermédia, e foi ‘pescado’ pela Aprilia Racing para integrar as suas fileiras.

Estará aos comandos de um protótipo de Noale integrado na equipa satélite Trackhouse Racing. Será um ano sem grande pressão para obter resultados.

Mas como primeiro japonês a conseguir sagrar-se Campeão Mundial em 15 anos, Ai Ogura vai querer manter o bom momento nesta subida ao MotoGP.

#93 – Marc Márquez (Ducati Lenovo Team)

Com oito títulos mundiais conquistados, Marc Márquez é uma das maiores estrelas que atualmente competem em MotoGP.

O experiente espanhol, natural de Cervera, depois de um ano a competir com a Gresini Racing está de regresso a uma equipa de fábrica. Foi 3º classificado no campeonato do ano passado e regressou às vitórias, então aos comandos de uma moto satélite.

E por isso Marc Márquez assume-se como um piloto a ter em conta no que à batalha pelo título diz respeito. Até porque parece estar já em perfeita sintonia com a Ducati.

Fique atento a www.motojornal.pt para estar sempre a par de todas as novidades do MotoGP. A não perder!