A decisão já tinha sido tomada e já está oficializada: a partir deste ano, os fatos com airbag passam a ser obrigatórios nas três categorias do Mundial de Velocidade, MotoGP, Moto2 e Moto3.
Até agora apenas alguns pilotos os usavam, especialmente na categoria rainha, mas a partir desta temporada passam a ser obrigatórios para todos. Ficam isentos desta obrigatoriedade apenas os wildcards e os pilotos de substituição, mas apenas nos seus dois primeiros eventos; a partir do terceiro terão que usar também.
O airbag deve proteger pelo menos os ombros e as clavículas e opcionalmente a coluna que, nesse caso tem que ficar totalmente abrangida pela protecção.
O sistema tem que ser aprovado após uma série de testes para determinar o tempo de accionamento e enchimento e que não será accionado acidentalmente. O sistema tem que ser independente, ou seja, não pode implicar qualquer componente montado na moto.
Duas marcas italianas foram pioneiras na introdução do airbag nos seus fatos de competição – e agora também disponíveis nos equipamentos para utilização diária pelo comum motociclista: a Dainese e a Alpinestars.
Por causa dos seus respectivos sistemas, o D-Air da Dainese e o Tech Air da Alpinestars, as empresas enfrentaram-se muito para além das pistas e das lojas: a ‘guerra’ chegou ao tribunal com acusações mútuas de infracção de patentes e cópia do material usado.
Neste momento ambas as empresas licenciam o seu airbag a outras marcas de equipamento, que assim podem usar o sistema nos seus fatos de competição.
Como funciona o airbag num fato de competição: