Miguel Oliveira cumpriu hoje no Barcelona-Catalunha o primeiro dia daquela que é a sétima prova do campeonato do mundo MotoGP. Aos comandos da sua KTM RC16, que continua sem qualquer novidade técnica ao contrário das motos oficiais, o vice-campeão do mundo de Moto2 realizou um total de 12 voltas na primeira sessão de treinos livres assinando na sua melhor volta um tempo de 1m41.920.
Antes do arranque da segunda sessão algumas ‘gotas de chuva’ assustaram mas não arrefeceram o asfalto estreado no circuito em 2018 pelo que todo o pelotão – este fim‑de‑semana reforçado com as presenças de Sylvain Guintoli na Suzuki e Bradley Smith na Aprlia – atacou decidido a segunda sessão. Com algum vento e a temperatura ambiente a aproximar-se dos 27 graus a principal dôr de cabeça de todos os pilotos foi a falta de aderência que o tapete negro evidenciou, levando a que os tempos por volta não baixassem ao nível dos recordes do traçado espanhol como era mesmo esperado pela própria Michelin com os compostos especiais que tem no paddock catalão.
‘O treino de hoje foi positivo. A diferença para o primeiro classificado foi mais curta, mas nós precisamos e queremos mais e portanto vamos continuar a trabalhar no feeling da moto e na abordagem às curvas mais rápidas, onde senti alguma dificuldade com a frente da moto. As condições da pista estão diferentes em relação ao ano passado e isso altera também as nossas referências. Estou contente e motivado para amanhã continuar o bom trabalho.’
Refira-se que esta foi a segunda diferença mais curta para o primeiro conseguida por Miguel Oliveira no final do primeiro dia de uma ronda do campeonato – apenas batida pela margem inferior a um segundo que garantiu na Argentina – o que deixa antever um Sábado positivo dando continuidade ao processo de melhoria evidenciado em especial esta tarde quando Miguel conseguiu melhorar seis décimas face ao melhor tempo que tinha conseguido anteriormente.