Portugal de Lés-a-Lés – Tudo a postos e conselhos úteis

O Portugal de Lés-a-Lés arranca a 6 de junho em Portimão e está tudo a postos. Mas tenha em atenção estes conselhos úteis!

portugal de lés-a-lés

A cidade algarvia de Portimão já tem tudo a postos para receber cerca de dois mil mototuristas que vão participar no 26º Portugal de Lés-a-Lés, uma edição que vai arrancar a 6 de junho em Portimão e terminará depois a 9 de junho em Penafiel.

Em 2024, Portimão marca o arranque da 26ª edição, acolhendo os motociclistas na quinta-feira para as Verificações Técnicas e para o Passeio de Abertura.

Será então um primeiro momento de reencontros e que servirá também para colocar a conversa em dia numa das muitas praias ou esplanadas do concelho portimonense, antes da partida, madrugadora, na sexta-feira, rumo a Évora.

Assim, durante os próximos dias, muitas motos rolarão rumo ao Algarve, através das estradas nacionais ou autoestradas, aconselhando-se todos os cuidados indispensáveis em estrada e as paragens para descanso e hidratação.

Os motociclistas deverão ter particular atenção aos pneus. Manter a pressão de ar correta e verificar algum desgaste anormal são cuidados a ter, sendo que, em caso de necessidade, a Dunlop e os técnicos da Motoval estarão em Portimão para dar toda a ajuda e, se necessário, até trocar os pneus antes do início (e ao longo) do Portugal de Lés-a-Lés.

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O estado dos pneus será, aliás, um dos pontos analisados com mais pormenor durante as Verificações Técnicas, que terão lugar entre as 10H00 e as 16H00, na zona ribeirinha, nas margens do Rio Arade, nas proximidades do Clube Naval de Portimão.

Local onde serão verificados os documentos da máquina (livrete e seguro) e do condutor (licença de condução) mas também o nível sonoro do sistema escape que deverá estar dentro do permitido no respetivo livrete, a matrícula homologada, os retrovisores, luzes e intermitentes em perfeito estado de funcionamento ou ainda a existência obrigatória de um kit ou ferramenta para reparar um eventual furo no pneu.

Depois haverá tempo para aceder ao novo sistema de navegação com ajuda eletrónica para a leitura do tradicional ‘roadbook’, criado pela empresa portuguesa Thork Racing, tal como a Revista Motojornal já aqui tinha adiantado há algumas semanas.

Trata-se da aplicação DMD2, para já disponível apenas para smartphones ou tablets com sistema operacional Android, podendo ser descarregada no Google Play.

A partir das Verificações estarão disponíveis as funcionalidades que vão ajudar na navegação, sem medo de falhar a rota correta, mas sem perder as enriquecedoras explicações sobre a arquitetura, cultura, paisagens, gastronomia, história, fauna e flora de cada região atravessada. Um percurso extremamente variado no regresso à zona raiana e que pode começar a ser descoberto neste vídeo de apresentação disponibilizado pela organização do Portugal de Lés-a-Lés.

E para permitir que todos os participantes do Portugal de Lés-a-Lés, a Comissão de Mototurismo da Federação de Motociclismo de Portugal preparou um conjunto de conselhos úteis que os mototuristas devem ter em conta.

Aqui ficam os conselhos úteis dados pela organização do Portugal de Lés-a-Lés

Hidratação: Possivelmente vamos ter sol no próximo Lés-a-Lés e é muito importante beber muita água em viagem de moto com calor. Os participantes no próximo Lés-a-Lés deverão ter muita atenção à hidratação para não entrarem em colapso, como já aconteceu a participantes menos cuidados no passado.

E água é coisa que não vai faltar, seja ela fornecida pela organização, bebida das fontes, ou comprada nos cafés das povoações que a longa caravana vai atravessar.

Desculpas é que não há para passar sede. Os motociclistas devem andar sempre com uma garrafa de água na moto. Não importa se estiver morna ao beber porque ‘mata a sede’ e hidrata na mesma. Ah… e nunca, mas nunca, bebam água gelada porque o choque térmico pode ser fatal, pois pode provocar paragem cardíaca.

No ano passado tivemos muita água dada por S. Pedro e estes avisos nem foram necessários.

Também é muito importante ter em conta que a água fornecida pela organização nos denominados OÁSIS é para beber e não para refrescar deitando pela cabeça abaixo. Isto sob pena de os que vierem mais atrás já não terem água para beber.

Para refrescar o corpo há a água das fontes ao longo da estrada ou então usa-se as dos WC’s ou compra-se nos supermercados. Obviamente que a organização não irá negar água a ninguém, mas custa ver pedirem 3 garrafas de água e ser uma para beber e as outras duas para ‘deitar pela cabeça abaixo’. E nestas circunstâncias a desculpa esfarrapada (que já ouvimos) de que ‘fazem com a água o que quiserem’ é inqualificável…

Equipamento: Outro conselho muito útil é que por muito calor que faça durante os percursos ao longo das etapas não dispam os blusões e as calças. Já em anos passados assistimos a situações dessas com resultados terríveis. Desde queimaduras profundas do sol a queimaduras igualmente catastróficas do alcatrão.

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