Apesar da pausa forçada no campeonato, nos bastidores as MotoGP continuam a mexer. A Suzuki anunciou a renovação do contrato de Álex Rins por mais dois anos. A renovação não é uma surpresa, e vê assim o piloto espanhol ficar na equipa japonesa até ao final da temporada de 2022.
Álex Rins, agora com 24 anos, chegou à Suzuki em 2017, para a sua primeira temporada de MotoGP. Em 2018 conseguiu os seus primeiros pódios na categoria rainha (dois terceiros lugares e três segundo); no ano passado o espanhol conseguiu as suas primeiras vitórias com a Suzuki, nas Américas e na Grã-Bretanha. Terminou a temporada de 2019 na quarta posição.
Não era segredo que a Suzuki queria manter Rins na equipa e que o piloto espanhol desejava manter o seu lugar. Aliás, Rins já tinha comentado que era apenas uma questão de os advogados de ambas as partes acertarem apenas alguns detalhes do contrato. Isso parece ter sido feito, e Rins pilotará a Suzuki GSX-RR por mais dois anos.
«Acredito no projecto»
«O meu desejo era continuar com a Suzuki, e finalmente foi o que fiz», diz Rins. «Acredito que o projecto tem potencial para vencer, eu tenho desejo de vencer, e por isso é a combinação perfeita. É o lugar perfeito para mim, e estamos todo a trabalhar juntos para ter grandes resultados. Sempre acreditei na equipa e por esta razão foi fácil chegar facilmente a um acordo básico muito cedo. Depois foi apenas questão de analisar alguns pormenores e seguir todos os procedimentos internos», explica o piloto espanhol.
Com o seu futuro assegurado, Rins fala ainda desta temporada, cujo arranque ainda não aconteceu: «Temos que perceber o que vai suceder com a temporada de 2020; estamos prontos para competir ao máximo nível, como mostrámos nos testes de pré-temporada. Neste momento o mundo está a enfrentar uma situação inesperada que afecta todos os países, e precisamos de ser pacientes e ver como isto evolui.. Estaremos prontos para quando formos chamados a competir, quando quer que isso aconteça. A Dorna está a fazer tudo para nos permitir competir, mas têm também que ter em conta o que importa mais, a segurança e a saúde das pessoas.»