Quando nos aproximamos da primeira ronda da temporada 2025 do Mundial Superbike, a habitual abertura da competição que acontece na Austrália no circuito Phillip Island, a Federação Internacional de Motociclismo (FIM) e a Dorna WorldSBK confirmam que os pilotos das categorias Superbike e Supersport têm, obrigatoriamente, de parar para trocar de pneus durante as corridas.
Esta é uma decisão que a FIM e a Dorna WorldSBK tomam depois de terem sido realizadas análises à situação muito específica que acontece por se competir em Phillip Island nesta altura do ano.
Surgiram preocupações relativamente à segurança nesta ronda devido à imprevisibilidade das condições climatéricas, à amplitude de temperaturas que é muito grande, mas também ao desgaste elevado dos pneus devido ao asfalto utilizado no traçado australiano. Situações que colocam em causa não só a segurança, mas também o nível de competitividade.
A solução encontrada pelas entidades que gerem o Mundial SBK tendo em vista a primeira ronda a disputar de 21 a 23 de fevereiro, foi implementar uma situação de corridas “Flag to Flag”.
Nesse sentido, os pilotos das categorias Superbike e Supersport vão ter obrigatoriamente de parar para trocar de pneus.
O pneu traseiro usado na categoria principal não poderá ser usado por mais de 11 voltas, enquanto na categoria SSP o pneu traseiro não pode ser utilizado por mais de 10 voltas. Os pilotos de SBK terão acesso a dois conjuntos adicionais de pneus fornecidos pela Pirelli que poderão ser usados ao longo do fim de semana.
Para além disso, a Corrida 1 e Corrida 2 da categoria Superbike terá uma distância reduzida, que passa a ser de 20 voltas. No caso das corridas de Supersport a distância mantém-se.
Em reação a esta decisão que, aliás, replica o que aconteceu na ronda australiana do Mundial SBK na temporada passada, Gregorio Lavilla, diretor executivo da Dorna WSBK, refere que “Phillip Island é conhecido por seu traçado emocionante e de alta velocidade, mas também apresenta desafios únicos devido à sua superfície e às rápidas mudanças climáticas. Apesar das melhorias nas condições da pista ao longo do tempo, ela continua extremamente exigente, especialmente se tivermos em mente que será a primeira ronda da temporada em que as equipas ainda estão a afinar a sua afinação básica. Com base na nossa experiência em Phillip Island, concluímos que impor um pit stop obrigatório é a melhor abordagem para manter a qualidade das corridas. Ao adotar este formato, garantimos que todos os participantes possam competir em condições justas e seguras naquele que promete ser um início de temporada emocionante”.
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