A Comissão de Mototurismo da Federação de Motociclismo de Portugal já tem tudo preparado para o arranque daquela que é a edição Bodas de Prata da maior aventura de mototurismo da Europa. O 25º Portugal de Lés-a-Lés, que este ano será um regresso às origens ainda que com diferenças notórias, claro, promete ser uma viagem inesquecível entre Bragança e Sagres.
E, nestes dias que antecedem o Portugal de Lés-a-Lés, que este ano se realizará ao longo de quatro dias (7 a 10 de junho), a organização decidiu agora revelar alguns números bastante interessantes e até impressionantes sobre os bastidores do evento que teve a sua primeira edição em 1999.
Se os mais de dois milhões e meio de quilómetros percorridos por todos os motociclistas que integram a caravana do 25º Portugal de Lés-a-Lés são esmagadores, o que podemos dizer das 150 mil páginas que indicarão o caminho entre Bragança e Sagres aos cerca de 2500 motociclistas? Estamos a falar do tão imprescindível quanto pedagógico road-book!
Afinal, esta ainda é uma viagem que pode ser feita “à antiga”.
O road-book é um pequeno livro, em tamanho A5 e com um total de 60 páginas, que acompanhará e guiará os 2185 participantes que rapidamente esgotaram as inscrições, bem como a equipa organizativa e vários convidados, ao longo dos 1085 quilómetros de Norte a Sul do país.
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Na edição das Bodas de Prata do evento organizado pela Federação de Motociclismo de Portugal, serão utilizados 375 quilos de papel de 70 gramas, daquele utilizado habitualmente nos cadernos da escola. A que se juntam mais 43 kg de papel mais grosso para os diplomas e fichas de controlo, impressos na Lidergraf, a única empresa que mantém a parceria com o Lés-a-Lés desde 1999.
Ao todo são 476 as notas de navegação que acompanharão os motociclistas ao longo de 28 horas e 50 minutos de condução previstas para as três etapas, a que se juntarão mais algumas durante o mais descontraído Passeio de Abertura, no concelho de Bragança.
O trajeto que será integralmente cumprido por estradas nacionais, regionais, municipais e até uns quantos caminhos de terra batida, sem tocar em autoestradas ou vias rápidas.
Para desenhar o mapa de descobertas paisagísticas e históricas, do património e da gastronomia lusitana, Ernesto Brochado e a restante equipa de reconhecimento fazem milhares de quilómetros ao longo dos meses que antecedem o evento, sendo, depois, necessárias mais de 300 horas de trabalho em atelier para passar toda a informação para o papel.
Que, além das imponentes paisagens, dos mais significativos monumentos ou das curiosidades da flora e fauna locais, mostra a localização dos postos de combustíveis, nomeadamente da parceira BP, e dos Oásis.
Locais de paragem apetecível, fortemente apoiados desde há vários anos pela BMW Motorrad e a que se vão juntando cada vez mais marcas. E onde é possível sentir o mais genuíno sentimento da grande festa que é a travessia entre dois extremos de Portugal Continental, em 2023 de Bragança a Vila do Bispo, com paragens em Viseu e Ourém.
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