São estes os números ao redor da contratação de Álvaro Bautista para defender as cores da Honda no mundial Superbike em 2020. O primeiro diz respeito ao valor anual que o espanhol acordou com os japoneses, o segundo será a potência de série do motor que vai equipar a nova moto, que não será um V4 e sim um quatro em linha como os próprios responsáveis da marca revelaram no decorrer da prova do mundial Superbike na passada semana em Portimão.
A moto deverá ser revelada no Salão de Tóquio no próximo mês e a disposição dos cilindros será mesmo a única semelhança com a moto actual, pois tanto o motor como o chassis serão totalmente novos, sendo este baseado no chassis da RC213V de MotoGP. Os 212 cavalos a serem verdade tornarão esta moto na quatro cilindros mais potente na história da Honda e a sua electrónica irá tornar-se a referência no segmento de acordo com os rumores que vão escapando das paredes da casa nipónica.
O nascimento da nova moto e os seus testes secretos estão a ser levados de forma muito séria e inclusivamente estão a ser utilizados pneus da Pirelli no desenvolvimento da moto ao contrário dos habituais Bridgestone normalmente utilizados a pensar nas 8 Horas de Suzuka e no campeonato nipónico de Superbike.
Soube-se igualmente em Portimão que a Honda quer ter duas equipas no ‘paddock’, a principal com sede em Barcelona e junto á estrutura de MotoGP sendo que será o próprio Alberto Puig a assumir a gestão da formação tal como em MotoGP. A segunda equipa deverá continuar a ser a da Althea Mie Racing Team com Alessandro Delbianco a ver Kiyonari ao seu lado, pois com Bautista deverá estar Takumi Takahashi. Juntamente com Álvaro Bautista deverá igualmente rumar á equipa o italiano Giulio Nava, o actual chefe técnico de Bautista, que já esteve com a Honda em MotoGP durante quatro anos.