Apesar das várias possibilidades para a temporada de 2021, Andrea Dovizioso decidiu que, afinal, não vai aceitar nenhum, e vai fazer uma pausa. Depois de em Agosto ter anunciado que ia deixar a Ducati no final do ano, o italiano foi protagonista de várias especulações e rumores. O certo é que se confirmam várias propostas mas, aparentemente, nenhuma satisfez o ex-DesmoDovi. O Undaunted esteve em contacto com Aprilia, Honda e Yamaha para desempenhar o papel de piloto de testes. No caso da Honda poderia até desempenhar um papel ainda mais importante, caso a recuperação de Marc Marquez se prolongasse pela temporada de 2021.
De qualquer modo, o piloto de 34 anos de idade não aceitou essas propostas, e fez o anúncio hoje nas redes sociais. Aparentemente havia duas condições que agradavam pouco às equipas interessadas nele como piloto de testes. Uma era o facto de Dovizioso querer assinar por apenas um ano, para poder regressar às corridas em 2022; o outro é o facto de Dovi querer fazer corridas de motocross – uma grande paixão sua – mas que pode trazer problemas, como aconteceu em Junho.
«Isto é o que vou fazer em 2021», diz o título da mensagem do italiano. Mas depois desvenda pouco sobre o que vai na verdade fazer.
«Nos últimos meses recebi várias ofertas para trabalhar como piloto de testes no desenvolvimento de projectos de MotoGP, e estou muito agradecido pela consideração que recebi dos construtores. No entanto, decidi não aceitar qualquer compromisso e manter-me livre de quaisquer acordos por agora.»
«Tenho uma imensa paixão pela competição. Ainda tenho a ambição de competir e lutar pela vitória. Regressarei a MotoGP assim que encontrar um projecto impulsionado pela mesma paixão e ambição que eu tenho, e dentro de uma organização que partilhe dos mesmo objectivos, valores e métodos de trabalho.»
«Agora estou concentrado em terminar o campeonato do melhor modo possível, e já comecei a desenvolver alguns projectos com os meus parceiros.»
Não vai ser fácil a Dovizioso regressar ao Mundial depois de um ano de paragem, tendo em conta a quantidade de jovens pilotos das categorias mais baixas ansiosos por ocupar os lugares dos ‘velhos’.