Aqui está a nova Triumph Tiger 800… ou será 900?

Ao novo modelo trail intermédio da marca britânica vão chegar várias mudanças a nível de motor, quadro, suspensões e travões. Esta será a Tiger 2020.

A Triumph prepara-se para um ano cheio de novidades em 2020 e o Salão EICMA, que decorre no próximo mês de Novembro, em Milão, será palco de todas as revelações e confirmações do que já muito se fala.

Sabe-se de forma oficial do lançamento da Triumph Rocket 3, cujos os detalhes técnicos e fotos, a casa de Hinckley já deu a conhecer. Também já se conhece a intenção da marca trazer ao mundo uma derivada do Moto2, a Daytona 765, mas pouco se conhece ainda da sua aparência final e ficha técnica.

Agora eis que surgem fotos, já a circular por vários meios de comunicação estrangeiros, de uma nova evolução da Tiger, que foi apanhada em testes pelas estradas espanholas. Pelas fotos capturadas vislumbra-se muitas alterações, em particular a nível de motor. Este continuará a ser o tradicional três cilindros, mas com um possível aumento de cilindrada que pode chegar até aos 900 cc, o que dará a esta Tiger um novo fôlego em termos de potência, sendo quase certo que se venha a situar entre os 105/110 cv. E há uma razão lógica para este aumento de cilindrada – e tem a ver com a norma de emissões Euro5, que entra em vigor já no próximo ano. A Triumph ao tentar ajustar o “velho” bloco 800 cc à Euro5 iria perder o atributo dos 95 cv deste propulsor, possivelmente com uma perda de potência a traduzir-se nuns 80 cv, pelo que essa solução deverá estar mesmo descartada.

Relativamente ao chassis, pontifica um berço em tubos de aço, mas nas fotos vê-se que os tubos foram redesenhados na sua geometria e contam com espessuras diferentes. Com este novo quadro, e com a adopção de dois radiadores ao invés de uma única unidade, a Tiger resulta mais aerodinâmica e mais esguia.

Também através das fotos espia podemos perceber que o braço oscilante é novo, a suspensão dianteira é composta por forquilhas invertidas da Showa e conta com um monoamortecedor que, pelo menos neste protótipo de testes, conta com o típico anel de regulação de pré-carga. Não se confirma se a nova Tiger contará com uma versão com suspensão electrónica.

Relativamente aos travões, pontificam unidades Brembo, onde na frente podemos conferir que são de montagem radial e de duplo disco.

Em termos estéticos, percebe-se uma silhueta mais estreita, com um farol dianteiro redesenhado, bem com o traseiro e os intermitentes que agora contam com novo arranjo estilístico. Os poisa-pés do passageiro também conhecem novos pontos de fixação.

Já o painel de instrumentos é completamente digital, em TFT colorido, e segundo a imprensa internacional, deverá estar dotado de Bluetooth para interação com smartphones, sistemas de navegação, controlo de música e ainda conexão a câmaras de aventura, nomeadamente a GoPro.

Estas fotos espia serão de apenas uma das versões que a Triumph pretenderá colocar no seu catálogo de ofertas, sendo esta a versão XCx, a variante mais preparada para o fora de estrada, com jante de 21 polegadas. É muito expectável o surgimento das versões XRx, de jante 19, mais vocacionada para os pisos em alcatrão; bem como das restantes versões XRT, XCA e Low.

No certame do EICMA seguramente dissiparemos todas as dúvidas sobre este novo modelo da Triumph, concretamente se receberá novamente a saudosa designação “Tiger 900”.

 

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